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Mato Grosso ocupa 17º lugar em pesquisa sobre armas de fogo

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Mato Grosso ocupa o 17º lugar na qualidade de informações prestadas sobre o recolhimento e apreensão de armas do Brasil. A informação consta no relatório "Ranking dos Estados no Controle de Armas", divulgado ontem em Brasília pela Organização Não Governamental (ONG) Viva Rio. A pesquisa foi realizada nos 27 Estados do país e considerou um universo de 238 mil armas apreendidas no país durante os últimos 10 anos. Em apreensões de armas, o Estado ficou em 10º contabilizando 1.754 unidades.

O estudo é pioneiro e visa fazer apontamentos sobre os Estados que mais têm avançado no combate ao tráfico ilegal de armas e aqueles que menos têm dado cumprimento ao Estatuto do Desarmamento. A intenção é pressionar os Estados para aperfeiçoar o controle de armamento, ou que não enviaram as informações sobre a política na área para a Subcomissão de Armas e Munições. Com dados das armas apreendidas, como fabricação, lojas de revenda e entidades que compraram as armas, é possível identificar como essas armas foram parar nas ruas, geralmente, nas mãos de criminosos.

A presidente do Comitê Estadual do Desarmamento, delegada da Polícia Civil Thaís Camarinho, comenta que ainda não teve acesso ao relatório divulgado pelo Viva Rio, destacando que independente dos resultados Mato Grosso sempre trabalha com transparência, tendo números positivos ou negativos. Ela afirma ainda que o relatório pode não estar dentro da realidade, uma vez que o Sistema Nacional de Registro de Armas e Munições (Sinarm) apresentava discrepância entre os dados de apreensões no Estado e o número registrado.

A delegada afirma ainda que o Estado trabalha para tirar das ruas as armas ilegais, além de conscientizar a população sobre a importância do desarmamento para a segurança da sociedade. Thaís explica que o Comitê trabalha ainda na capacitação de policiais civis e militares, junto a Polícia Federal, para a retirada das armas de circulação e documentação adequada.

Estados – Distrito Federal apresentou a melhor qualidade de informações e foi considerado referência (100%). Em seguida ficou o Rio de Janeiro (95,5%) e São Paulo (93,4%). Rondônia, Sergipe e o Amapá não forneceram as informações solicitadas para a pesquisa.

 

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