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Servidores federais e governo não entram em acordo

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Um desafio foi lançado pelo governo federal aos sindicalistas. O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Duvanier Paiva Ferreira, disse que, ao contrário do que os trabalhadores da União dizem, não houve recuo por parte do Executivo no que diz respeito as negociações e que a categoria terá que provar que houve descumprimento.
 
“Desafio qualquer sindicato a mostrar um ponto do acordo que não tenha sido cumprido no que diz respeito a 2010. Existem negociações que foram em médio prazo e a questão do prazo foi um pacto e não um acordo firmado, por isso é compreensível o atraso”, disse Duvanier.
 
A entrevista foi concedida ao Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) que mantém seu posicionamento favorável aos trabalhadores. O secretário disse também que as negociações salariais estão encerradas, mas todas as semanas existem Grupos de Trabalhos (GT) para debaterem sobre auxílio benefício e a possibilidade de ser dado de acordo com o salário de cada servidor. Ou seja, o servidor que ganhar mais, receberá menos no valor desses acréscimos que são auxílio creche, alimentação e outros.
 
O secretário do Ministério do Planejamento disse também que não acredita no indicativo de greve apontado pela categoria e que não houve diálogo para o recuo da paralisação dos próximos dias 15 e 16 de outubro, quando nacionalmente a categoria vai cruzar os braços.
 
“Se houver greve vamos respeitar a constitucionalidade”, acrescentou Paiva. Sobre a paridade dos servidores que atuam no mesmo exercício, mas em superintendências diferentes,  ele disse que é pertinente devido a diferença de órgãos, mas que o tema está nas conversas dos Grupos de Trabalho. As declarações foram dadas antes do evento na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde ocorreu um debate sobre os prejuízos que os últimos governos trouxeram à carreira docente no ensino superior.

Por telefone, o diretor da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Sérgio Ronaldo da Silva, achou um desaforo as declarações do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRH/MPOG), Duvanier Paiva Ferreira e que por essa falta de entendimento que haverá a paralisação de 48 horas, seguida da greve nacional no dia 10 de novembro.
 
“Isso que ele está fazendo é uma bravata. Não vamos engolir isso. Vamos enfrentar e mobilizar a categoria e colocar os trabalhadores na rua. A greve é o limite, ninguém faz greve porque quer. Nos dias 15 e 16 de outubro o governo vai sentir esse termômetro e nós aceitamos qualquer desafio”, disse Sérgio Ronaldo.
 
Para provar que houve descumprimento por parte do governo, os sindicalistas entraram com uma ação no Ministério Público e enumeraram os desacordos em pastas como Imprensa Nacional, Ministério do Trabalho, Tecnologia Militar, Ibama, Incra, Dnit, Funasa e outras. “Temos todos os termos de compromisso assinados pelo governo”, declarou Sérgio Ronaldo. Além da greve nacional de toda a categoria, os primeiros servidores que vão parar são do Ministério do Trabalho, numa decisão ocorrida ontem em Brasília.

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