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Gaeco apura vazamento de informação sobre operação em MT

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O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), Paulo Prado, mandou instaurar procedimento investigatório para apurar de quem é a responsabilidade pelo vazamento de informações sigilosas obtidas na investigação que resultou na apreensão de 430 quilos de cocaína na fazenda "Sete Irmãos", em Barão de Melgaço, este ano. A íntegra do depoimento de uma das pessoas ouvidas no caso foi divulgada em um jornal.

Prado afirmou ter ficado surpreso com a divulgação e vai cobrar providências das instituições que tiveram acesso ao processo para descobrir como as informações chegaram à imprensa. "O depoimento foi sigiloso e coloca em risco a vida de pessoas que confiaram na Justiça e contribuíram para o esclarecimento dos fatos. Não podemos ficar inertes diante de situação tão grave como essa", afirmou, através da assessoria.

Segundo ele, é inadmissível que atitudes irresponsáveis possam colocar em risco a credibilidade de instituições que atuam diariamente com investigações relacionadas ao tráfico de drogas. "Muitos desses crimes são esclarecidos com a colaboração de pessoas que estão envolvidas direta ou indiretamente no caso. Esses depoimentos são fundamentais para a elucidação de fatos que não seriam descobertos se não houvessem a participação dessas testemunhas, ressaltou Prado.

A partir desta operação, a polícia conseguiu chegar a outros envolvidos com tráfico de drogas em Mato Grosso.

 

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