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Justiça determina que médicos voltem a atender em Cuiabá

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A Justiça concedeu liminar à Prefeitura de Cuiabá garantindo o funcionamento de todos os serviços médicos do Pronto-Socorro Municipal. O atendimento deverá ser feito com, no mínimo, 60% do efetivo médico da unidade de saúde. Na tarde de ontem, o procurador-geral da Capital, Ussiel Tavares, entrou com uma ação cautelar depois que o Pronto-Atendimento Infantil do hospital ficou totalmente sem médicos na noite de sábado (12). Nenhum dos 4 plantonistas escalados permaneceu no PS. Três deles não compareceram.

A liminar foi concedida pelo juiz de plantão Marco Aurélio dos Reis Ferreira. O magistrado determinou que o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) estabeleça uma escala rotativa com participação de pelo menos 60% do efetivo de médicos para que o atendimento ocorra durante a semana. O mesmo procedimento deve ser feito nos finais de semana e feriados, porém com 80% do total de médicos. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 100 mil. Os médicos da rede municipal de saúde estão em estado de greve e tentam negociar com o prefeito Wilson Santos melhorias nas condições de trabalhos, aumento salarial e a saída do atual secretário de saúde, Luiz Soares. Até o momento, cerca de 70 médicos assinaram uma lista apontando a intenção de uma demissão em massa.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na noite de sábado (12), somente o pediatra Maurício Mattos Santos compareceu ao PS para dar plantão. Ele chegou às 19h e foi embora às 20h45. Ele registrou Boletim de Ocorrências afirmando que não havia condições de atender sozinho. Também estavam na escala, mas não compareceram, os pediatras Vanessa Vilas Boas Alves, Dirceu Toniolo e Paulo César.

No momento em que Mattos saiu do PS, haviam 10 crianças internadas, sendo que 2 delas em estado grave na sala de reanimação. A administração do hospital também registrou BO já que o PA é um setor de urgência e emergência onde há pacientes que dão entrada com risco de morte. Para garantir o atendimento, a prefeitura viabilizou um profissional de outra unidade para avaliação e acompanhamento das crianças durante a madrugada.

O presidente do Sindimed, Luiz Carlos de Alvarenga, não foi encontrado para comentar a liminar e o abandono do plantão.

 

 

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