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Mato Grosso dá inicio a discussão de diretrizes para saúde ambiental

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Prossegue nesta sexta-feira no auditório do Tribunal de Contas a 1° Conferência Intermunicipal de Saúde Ambiental. O evento é uma realização do governo do Estado por meio das secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Planejamento, foi aberto ontem, com a presença do secretário de Saúde, Augustinho Moro, secretário-adjunto de Mudanças Climáticas da Sema, Afrânio Migliari, e representantes da Secretaria de Planejamento, Saúde e Meio Ambiente, do Estado e municípios, das prefeituras e dos movimentos sociais.

As conferências intermunicipais (serão realizadas nove até o dia 30 deste mês), têm como objetivo definir diretrizes para políticas públicas integradas de saúde ambiental, visando a melhoria da qualidade de vida da população. Essas diretrizes, tiradas nas conferências intermunicipais serão levadas à Conferencia Estadual de Saúde Ambiental, evento que será realizado em Cuiabá, entre os dias 20 e 22 de outubro e farão parte da proposta de Mato Grosso para a Conferência Nacional de Saúde Ambiental, a ser realizada de 15 a 18 de dezembro, em Brasília.

As discussões estão baseadas em três eixos fundamentais, Desenvolvimento e Sustentabilidade Sócio – Ambiental no Campo, na Cidade e na Floresta; Produção, Ambiente e Saúde: Desafios dos Processos de Trabalho e Consumo nos Territórios; e Democracia, Educação, Saúde e Ambiente: Políticas para a Construção de Territórios Sustentáveis.

Em Cuiabá, participam da Conferência, representantes dos municípios de Arcorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Jangada, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Paranatinga, Planalto da Serra, Poconé, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande e Rosário Oeste.

Após a abertura do evento os participantes discutiram em grupos os problemas encontrados nesses municípios, após o que fizeram uma síntese e, a partir daí, discutiram diretrizes para a realização de ações visando as questões relacionadas à saúde ambiental, em prol dessas comunidades.

Entre os grupos foram discutidos vários aspectos, entre eles, os problemas, processos, e impactos positivos e negativos de cada um dos temas que norteiam as discussões.

De acordo com os participantes do evento o importante é citar a economia de cada município e, frente a isso, observar as reais necessidades, visando buscar melhorias para cada região.

A coordenadora de Gestão de Resíduos Sólidos, vinculada a Superintendência de Infraestrutura, Mineração, Indústria e Serviços (Suimis), Solange Cruz disse que nesse processo de discussão é importante lembrar que a urbanização desenfreada, sem mecanismos regulatórios e de controle, trouxe como conseqüência enormes repercussões na saúde da população. “Problemas como a insuficiência dos serviços básicos de saneamento, coleta e destinação adequada do lixo e condições precárias de moradia, tradicionalmente relacionados com a pobreza e o desenvolvimento, somam-se agora à poluição do ar, da água e do solo”.

Questões essas que foram destacadas pelas autoridades, durante a abertura do evento, “questões que preocupam o governo do estado”, salientou o secretário de Saúde, Augustinho Moro.

Para reverter esse quadro, os técnicos acreditam que é preciso haver uma reincorporção das questões do meio ambiente nas políticas de saúde ambiental, numa ampla estratégia de desenvolvimento sustentável. “Uma abordagem mais integradas, com mecanismos intersetoriais, que possibilitem um diálogo amplo entre as partes, trará enormes benefícios na conquista de melhores condições de vida nas cidades e nos ambientes naturais”, destacou Solange Cruz.

A 1° Conferência Intermunicipal de Saúde Ambiente tem início às 8 horas da manhã e vai até 12h30. Após uma para o almoço os participantes retornam às 14 horas com término as 18 horas.

A próxima etapa da Conferência Intermunicipal de Saúde Ambiental seta no município de Juína, nos dias 14 e 15.09, abrangendo 11 municípios daquela região. Na mesma data, em Cáceres, representantes de 13 municípios também estarão reunidos em mais uma etapa de discussões.

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