A partir de quarta-feira estão proibidas queimadas rurais e urbanas em Mato Grosso. A restrição vai até 15 de setembro, podendo ser prorrogado em razão das condições climáticas. Nesse período, quem for pego ateando fogo pode receber multas que variam de R$ 1 mil por hectare nas áreas abertas a R$ 1,5 mil por hectare nas áreas de floresta, além de ser preso e responder criminalmente por isso. A pena nesses casos é de até 4 anos de prisão, estabelecida pela Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
Desde janeiro, a Sema – Secretaria de Meio Ambiente- vem fazendo a capacitação e prevenção junto as associações de produtores, sindicatos de trabalhadores rurais, assentamentos, prefeituras, associações de moradores e público em geral com o objetivo de reduzir ainda mais as queimadas em Mato Grosso.
Também nesse período, o governo viabilizou a aquisição de equipamentos e materiais para uso nas ações de combate, monitoramento e fiscalização. Com o início do período proibitivo as ações serão intensificadas.
Amanhã, três equipes compostas de um fiscal e dois bombeiros percorrem os municípios de Nova Ubiratã, Gaúcha do Norte e Nova Maringá, numa operação de fiscalização nas regiões que estão apresentando os maiores índices de queimadas. De acordo com dados do Instituto Nacional e Pesquisas Espaciais (Inpe), no período de 01 de janeiro a 13 de julho deste ano, foram registrados em Mato Grosso, 6.639 focos. Em Ubiratã, foram detectados 805 focos; em Gaúcha do Norte , 379 focos e em Nova Maringá, 331 focos.
Em todo o Estado, os números registrados pelo Inpe desde o início do ano até esta segunda-feira (13.07), mostram uma queda de 1.100 focos em relação ao ano passado, quando foram registrados, no mesmo período, 7.709 focos.