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Motoristas de ônibus fazem protesto por mais segurança em MT

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Revoltados com a falta de segurança no trabalho, os constantes assaltos e companheiros internados em hospitais correndo risco de vida, como Alexandre, que segunda-feira foi alvejado com um tiro e está internado no Pronto Socorro de Várzea Grande, os motoristas e cobradores de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande resolveram paralisar suas atividades na manhã desta quarta-feira. Vão protestar na porta da Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Mato Grosso.

O movimento, que é liderado pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Mato Grosso, conta com o apoio de toda a classe para exigir mais respeito e atenção da administração pública na questão de segurança. O vice-presidente do sindicato, Ledevino Conceição, disse ao portal de notícias 24 Horas News na manhã desta quarta-feira que toda frota das duas cidades – 360 ônibus – está parada. Resolvemos paralisar tudo e seguirmos em carreata até a Secretaria de Segurança Pública. Será um protesto pacífico para alertar as nossas autoridades. Nós não temos segurança. Estamos cansados de sermos assaltados, humilhados pela bandidagem e não termos o respaldo da segurança pública", disparou o dirigente sindical.

Conceição lembrou que na última segunda-feira, em pleno dia – 14h30 – o motorista Alexandre, que trabalha para a União Transportes, em Várzea Grande, foi a mais recente vítima da violência urbana. Ele fazia a linha Ouro Verde, São Simão e quando passava pela estrada do Capão Grande acabou sendo vítima dos marginais. "O Alexandre, sem fazer nada, levou um tiro de um dos bandidos e está entre a vida e a morte no Pronto Socorro de Várzea Grande. É um pai de família nesta situação", alertou.

"Queremos o apoio da sociedade, o respeito da secretaria de Segurança Pública. Vamos exigir mais trabalho, mas atenção e que tire os marginais das ruas", completou o dirigente, lembrando que está difícil trabalhar sem segurança, ainda mais agora em época de festas. Está tendo muita evasão de pessoas que usam transporte coletivo por falta de segurança, cada vez mais difícil trabalhar".

Ledevino Conceição, disse que os assaltos acontecem todos os dias, principalmente em Várzea Grande, no Jardim Florianópolis em Cuiabá e na Avenida dos Trabalhadores.

 

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