Os dois policiais militares José Brasil dos Santos Neto e Fabricio Silva, presos na 3ª feira, em Peixoto de Azevedo, ficarão, inicialmente, 30 dias uma unidade militar em Santo Antonio de Leverger. A decisão é do juiz Tiago Souza Nogueira de Abreu e extensiva para outros 8 acusados que também foram presos em operação Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO). O magistrado decidiu mantê-los presos "porque caso permanecessem soltos poderiam impedir a produção de provas de forma a tornar impossível a apuração dos fatos". Tiago considerou ainda que, o fato de existir o envolvimento de policiais nos dois casos, restou comprovado que a manutenção da liberdade implicaria no fato de que eles teriam a capacidade de “influenciar eventuais testemunhas que poderiam contribuir para o desfecho da investigação”.
Conforme Só Notícias já informou, o sargento José Brasil dos Santos foi denunciado para a justiça como suposto líder da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil, ano passado, de onde teriam sido levados (extra-oficialmente) R$ 100 mil. Neste crime, de acordo com o juiz, são 3 envolvidos.
O soldado Fabricio Silva é acusado de envolvimento com o tráfico de drogas e de extorsão. A justiça autorizou grampos telefônicos e o Ministério Público recolheu "muitas provas" contra 7 acusados. A denúncia feita ao Judiciário aponta que, no caso do assalto ao banco e no tráfico, as quadrilhas seriam lideradas por 2 policiais.
(Atualizada às 11:06h)