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João Arcanjo chega hoje em Mato Grosso para novas audiências

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João Arcanjo Ribeiro chega hoje a Cuiabá para participar de duas audiências marcadas para esta tarde. A primeira delas será às 13h30 no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde ele responde uma ação trabalhista movida por um ex-cambista do jogo-do-bicho. Já o segundo compromisso do “Comendador”, na sexta-feira, será acompanhar o interrogatório do seu ex-contador Luiz Alberto Dondo Gonçalves e testemunhas de acusação e defesa no processo que investiga desvio e extravio de documentos fiscais para saída de toneladas de soja de Mato Grosso, com notas fiscais frias.

Inicialmente, a vinda de Arcanjo para o processo trabalhista estava descartada. A audiência seria realizada por meio de videoconferência, o que evitaria gastos. Ontem, porém, a Polícia Federal confirmou a viagem de Campo Grande, onde está preso na Penitenciária Federal, para Cuiabá. A mudança de planos foi em virtude do interrogatório na Justiça Estadual.

Na sexta-feira, a audiência terá início a partir das 8h30. Além de Dondo, será interrogado ainda João Luiz Araújo de Oliveira. O valor sonegado, conforme denúncia do Ministério Público Estadual, foi de R$ 2,6 milhões em 2000.

Segundo o MPE, que denunciou 11 pessoas, os fraudadores foram auxiliados por agentes de tributos estaduais, a quem cabia o extravio da 4ª via das notas fiscais de saída da Coopergrão, uma simples cooperativa de prestação de serviços, cuja razão social inicial era Cooperativa de Mão-de-obra de Trabalhadores Urbanos e Rurais de Sorriso Ltda, quando transitassem pelos postos fiscais. A Coopergrão tinha apenas 22 cooperados e um capital social de cerca de R$ 10 mil.

O MP aponta que a empresa foi procurada pelo ex-contador de Arcanjo que convenceu o dono, Erno Lanz, a promover a parceria com “Comendador”. Segundo a denúncia, a empresa iria figurar como adquirente e vendedora, não precisando desembolsar capital. A fraude fiscal teria sido realizada por intermédio da manipulação de documentos fiscais da cooperativa, que teve o comando transferido para Arcanjo e a administração para Dondo. Interrogado em agosto de 2007, Arcanjo disse que a denúncia não é verdadeira.

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