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Candidato a prefeito no Nortão é denunciado por extorsão

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O Ministério Público de Peixoto de Azevedo (200km de Sinop) denunciou o fazendeiro Vanderlei Galvan por crime de extorsão. Candidato a prefeito em Matupá, ele foi preso em flagrante no final de outubro, acusado de exigir R$2 milhões do prefeito eleito Fernando Zafanoto (DEM), alegando ter supostas provas de compras de votos, e, em troca, não iria incriminá-lo.

No processo investigatório, o candidato foi monitorado pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Conversas foram gravadas, assim como imagens de Vanderlei recebendo um pacote onde estariam R$20 mil, que segundo o MP, seria um adiantamento. Ainda em outubro deixou a prisão e acompanha o caso em liberdade.

De acordo com o promotor Adriano Roberto Alves, o Judiciário ainda definirá data para a audiência de instrução e julgamento, pela qual será proferida sentença favorável ou contrária ao fazendeiro. Testemunhas, a defesa, acusação também participam. “Não dá para saber [em quanto tempo será realizada audiência]”, declarou o representante do MP, ao Só Notícias.

Galvan permaneceu três dias preso e, em 23 de outubro, foi liberado após o MP ter acolhido pedido impetrado pela defesa. Na época, o ministério considerou não haver comprometimento na apuração dos fatos mesmo Vanderlei estando livre.

De acordo com o artigo 158 do Código Penal a extorsão é caracterizada por “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa”. A pena varia de quatro a dez anos de reclusão.

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