quinta-feira, 19/setembro/2024
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Governo diz que desmates caíram 21% em Mato Grosso

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O desmatamento da floresta amazônica no território mato-grossense consumiu uma área equivalente a 828 quilômetros quadrados, segunda maior taxa quando observado o total devastado nos demais Estados avaliados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O Pará liderou a lista e nesse Estado o desmatamento do bioma destruiu 3.710 quilômetros quadrados. O Maranhão figurou na terceira posição, com 679 quilômetros quadrados de floresta destruídos.

No Brasil, até esse mês de dezembro, os satélites do INPE identificaram desmatamento na ordem de 6.451quilômetros quadrados, o que representa uma redução de 13,6% em relação ao período anterior, quando 7.008 km² de mata foram derrubados. Em Mato Grosso, a taxa de desmatamento entre os anos de 2010 e 2009 reduziu 21%. No ano passado a devastação atingiu 1.049 quilômetros quadrados.

No cenário nacional o patamar verificado foi o menor medido pelo instituto desde 1988, quando iniciou a série de levantamentos anuais do desmatamento. Na cerimônia de apresentação dos dados, em Brasília, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comemorou os resultados brasileiros e disse que o governo encerra o ano com a sensação de dever cumprido na área ambiental. Os números apresentados pelo governo mostraram ainda que no Amazonas o desmatamento alcançou 474 quilômetros quadrados.

Rondônia desmatou no período 427 quilômetros quadrados, seguida pelo Acre, com 273 quilômetros quadrados, e Tocantins, onde a floresta perdeu 60 quilômetros quadrados. Os desempenhos dos Estados do Amapá e Roraima não foram avaliados nessa etapa. A estimativa do desmatamento na Amazônia Legal para o período de 2009/10 foi realizada pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal – PRODES. A margem de erro para esta medida é de mais ou menos 10%.

O PRODES computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 ha onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal (corte raso). A análise das áreas degradadas onde a floresta foi parcialmente removida é feita por outro projeto do INPE, o sistema DEGRAD.

 

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