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Sinop: policial que baleou 3 em danceteria é condenado a 22 anos

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O policial rodoviário federal, Carlos Roberto Gonçalves, 42 anos, foi condenado, agora há pouco, a 22 anos e dois meses de reclusão, inicialmente em regime fechado, pelo crime de tentativa de homicídio contra Adriana Esser, Adriana Alexandre Magalhães da Silva e Adriano Ferreira Viana. O crime ocorreu no dia 14 de abril de 2006, em uma danceteria, na avenida Júlio Campos, no Centro.

A sentença, proferida pelo magistrado João Manoel Pereira Guerra, destaca que dez anos correspondem a tentativa contra Adriana Esser, que acabou paraplégica. Outros sete anos e seis meses correspondem a tentativa contra Adriano e, mais quatro ano e oito meses foi a condenação na tentativa contra Adriana Magalhães.

O júri foi acompanhado por familiares, acadêmicos do curso de direito e pelas vítimas. Adriana Esser, que se sentiu mal, deixou o plenário antes de ser proferida a sentença. A audiência durou cerca de 12 horas. Nela, o réu disse estar “arrependido” e, que se pudesse, voltaria atrás para não cometer o crime.

Conforme Só Notícias informou, as vítimas foram atingidas por disparos feitos com uma pistola calibre 40. O processo destaca que, horas antes do crime, o policial esteve em um bar nas proximidades onde tentou agredir Valéria Moreira da Silva, por que ela teria rejeitado “suas investidas amorosas”, e assim, foi retirado do local. O processo descreve também que, após ser retirado do local, foi até a danceteria, onde Valéria tinha ido. Carlos teria discutido com um cliente e acabou deixando o local a pedido do estabelecimento. Porém, retornou minutos depois, armado e em frente da danceteria, fez os disparos.

Das vítimas, Adriana Esser teve maiores sequelas, ficando paraplégica. Na época, após os disparos, Carlos correu, mas foi perseguido por um grupo que estava na danceteria. Ele foi agredido e acabou detido por policiais.

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