Estava programado para ser realizado, esta manhã, o júri popular de Welzley Souza da Silva, 28 anos, acusado de ter causado atropelamento que resultou na morte de Edilene Mariano de Lima, com que mantinha relacionamento. Mas, a ausência de uma testemunha que foi intimada recentemente e não conseguiu comparecer, causou o adiamento. Com a mudança, a Justiça Criminal redesignou o júri para 26 de novembro, às 9h. Já houve 3 adiamentos.
O acidente foi na avenida Noemia Tonello Dalmolin, Jardim Primavera. O julgamento deve ser presidido pela magistrada Débora Pain Caldas e, de acordo com a quinta vara criminal, ele aguarda em liberdade. No processo consta o depoimento de uma testemunha relatando que houve discussão entre Welzley e Edilene discutiram e acordou com gritos de mulher pedindo socorro; que levantou e viu quando o condutor do veículo Fiat Tempra de cor preta, pegou uma bicicleta no porta-malas, jogando no chão, após ele avançou na vítima tomou o aparelho celular e jogou fora; que em seguida, o condutor do veiculo saio do local, a vítima pegou o aparelho celular e telefonou para alguém (…) que logo o acusado voltou com o veículo, tipo com o freio de mão puxado, e muita aceleração e tentou atropelar ela; que não conseguido ele deu marcha ré, ela correu para a outra esquina, ele seguiu-a e bateu com a frente do veículo nas pernas dela, a vítima caiu sobre o capo do veículo; que não conseguiu esmagá-la porque o veículo também atingiu um poste de energia
Welzley se defendeu, em depoimento na justiça, expondo que “fazia sete dias que tinha retornado o convívio marital com a vitima e naquela noite enquanto a vítima estava em casa foi tomar cerveja com os amigos; que depois do bar passou pela casa de uma ex-namorada e como viu a TV ligada resolveu para um pouco para conversar, sendo que quando estava do lado de fora conversando com ela e sua mãe viu a bicicleta da vítima estacionada ao lado de seu carro. Na seqüência viu Edilene que já se encontrava chorando, dizendo que sabia que seria traída novamente”. O acusado declarou ainda ter conseguido “tirar a Edilene do local e a colocou dentro de seu carro, bem como a bicicleta (no porta malas), sendo que no momento em que rodeava o carro para entrar, ela saiu e foi caminhando”. Ele disse também ter ido “com o carro andando devagar pela Travessa Peixes, sendo que a vítima parou na esquina, o interrogando desceu do carro para conversar com ela, momento em que o carro desceu sozinho e encostou no poste, porem não chegou a bater; que conseguiu convencer a vitima a entrar no veículo e, no momento que deu marcha ré, a bicicleta caiu do porta malas do carro, porem o interrogando não percebeu no momento; que saíram discutindo em alta velocidade e, então, nas proximidades da Fais, perdeu o controle do veiculo e bateu com a roda dianteira do lado do motorista em um meio fio alto, que fez o carro girar por duas vezes e em uma delas bater com a frente do carro no poste, sendo certo que nesse momento a vítima foi arremessada para fora; no momento em que o interrogando saiu do veículo achou que a vitima estava embaixo do carro e depois a viu caída uns 5 a 6 metros na lateral do veículo, porém ainda estava respirando”. Welzley apresenta ainda a versão que pediu para chamar o Corpo de Bombeiros foi acionado e, depois de terem levado Edilene para o hospital, foi abordado por um policial e preso
(Atualizada às 10h50)