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Mauro diz que orientará PSB para não ser oposição a Silval

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O empresário Mauro Mendes (PSB), que perdeu a disputa para Silval Barbosa (PMDB), desejou “sorte” ao governador reeleito com a promessa de que não orientará os membros do seu partido a fazer oposição ao governador. O candidato do PSB fechou as eleições com 32% das intenções de voto. Mendes avaliou como positivo seu desempenho nas eleições. Ele começou a corrida pelo Palácio Paiaguás na terceira colocação, e, logo subiu nas pesquisas desbancando o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), mas, segundo ele, “infelizmente”, faltou estrutura política e financeira para levá-lo ao segundo turno e até mesmo à vitória.

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De acordo com o socialista, novamente, o político dá lugar o empresário. Mauro Mendes informou que volta para vida privada, mas, pretende não se afastar da política por considerar importante, mesmo que na sua curta trajetória na vida pública, já tenha sofrido duas grandes derrotas. Em 2008, no segundo turno das eleições municipais para o ex-prefeito Wilson Santos, e, agora para Silval Barbosa.

“Duas derrotas marcam muito, mas a política é muito dinâmica, e, quem decide o que é melhor é o eleitor. Fui um político com honestidade e sinceridade. Espero que o Estado não roube e deixe roubar”, lembrou durante entrevista coletiva.

Ele enalteceu os políticos da Coligação “Mato Grosso Melhor Pra Você” que segundo ele, teve um desempenho extraordinário, ao eleger um senador, um deputado federal e três deputados estaduais. Além disso Mendes disse não se desligar do PSB.

Com relação apoiar a presidenciável Dilma Rousseff (PT) que disputa a Presidência da República com o ex- governador de São Paulo José Serra (PSDB), visivelmente magoado, Mauro Mendes, disse que irá dedicar-se da mesma maneira que a candidata petista se empenhou para pedir votos para ele no Estado, ou seja, não irá fazer nada para eleger a candidata do Presidente Lula.

O socialista rasgou o verbo contra as “falsas promessas” de Dilma – que prometeu pedir votos para todos os candidatos que integram a base do governo federal.

“Seu apoio foi muito distante do que foi acordado nacionalmente. Ela não cumpriu com o prometido, e não está altura de exigir qualquer contrapartida”, disse o socialista que promete somente em 2012 decidir se irá ou não encampar nova disputa eleitoral com vistas a Prefeitura de Cuiabá.

 

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