Uma área totalizando 36,5 quilômetros quadrados da floresta amazônica foi desmatada em junho, em Mato Grosso. O Estado ficou atrás somente do Pará, onde as perdas chegaram a 160,63 quilômetros quadrados, segundo confirmou, nesta segunda-feira, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. No ranking do desmatamento, a Amazônia apareceu com 24,36 km2 destruídos; o Maranhão com 10,69 km2; Rondônia com 8,83 km2, Tocantins com 2,04 km2 e o Acre, com 0,69 km2.
Os números em Mato Grosso indicam uma tendência de baixa na destruição da floresta. Entre junho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2009, a devastação reduziu na ordem de 80%. No ano passado, conforme o Inpe, foram desmatados 181 quilômetros quadrados. No período, o Pará também liderava a lista dos Estados mais atingidos, com 330 quilômetros quadrados.
Os dados do desmatamento são calculados pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter). Quando observados os dados do cenário nacional, no Brasil foram 243,74 km2 da floresta que sofreram corte raso ou degradação progressiva em junho. O resultado é 58% menor que o registrado no mesmo mês do ano passado.
O desmatamento por corte raso é o processo de remoção total da cobertura florestal em um curto intervalo de tempo. Já o desmatamento por degradação florestal progressiva é um processo gradativo, no qual se observa a perda parcial e contínua da cobertura florestal.