quinta-feira, 19/setembro/2024
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CREAs repudiam maus tratos a engenheiros presos na Operação Jurupari

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Pelo menos 100 profissionais matogrossenses e dirigentes dos CREAS (conselhos regionais de engenharia e arquitetura) da região Centro-Oeste (Crea-MS, Crea-MT, Crea-DF e Crea-GO), aprovaram hoje de manhã, moção de repúdio e Agravo quanto aos "maus-tratos, humilhação e à prisão que consideram ilegal sofridos por 43 engenheiros, na Operação Jurupari", na sexta-feira passada (21). Na moção, são apontadas sete razões que ferem os princípios "constitucionais da liberdade, dignidade e direitos individuais e coletivos e situações humilhantes pela qual muitos profissionais teriam passado, caracterizando desrespeito à dignidade humana". Em nota, o presidente da Associação Matogrossense de Engenheiros Florestais (Amef), Joaquim Paiva de Paula, relata que "cerca de 20, dos presos, foram humilhados pessoalmente, tendo suas cabeças raspadas e vestidos com roupas de presidiário em Sinop, inclusive teria sido negado talher e muitos tiveram que comer com as mãos", denunciou

Os presidentes dos Creas do Distrito Federal, Francisco Machado, Goiás, Gerson de Almeida Taguatinga e a representante do Crea de Mato Grosso do Sul, Vania Abreu de Melo ficaram indignados e também contribuíram com a Moção de Repúdio. "É importante deixar claro que não defenderemos irregularidades praticadas por profissionais ligados ao Sistema Confea/Creas, mas sim que defenderemos os princípios constitucionais da liberdade, dignidade e direitos individuais e coletivos determinados pela Constituição que foram infringidos nessa operação", enfatizou presidente do Crea-MT, engenheiro Tarciso Bassan.

O coordenador da Comissão de Ética e Exercício Profissional do Confea, Idalino Serra Hortêncio, informou que levará à plenária do Conselho Federal em Brasília todo o relato da situação vivida por esses profissionais em Mato Grosso. "Inclusive o ofício encaminhado no dia 26 de maio ao juiz Julier Sebastião da Silva solicitando informações sobre a operação e que ainda não foi respondido", declarou Hortêncio, através da assessoria.

 

 

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