PUBLICIDADE

Mapa busca evitar “migração” de doença para MT

PUBLICIDADE

O coordenador geral de Combate às Doenças do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Guilherme Marques, assegurou que o Ministério da Agricultura está tomando todas as medidas necessárias para evitar que animais de outros Estados sejam afetados pela doença de mormo, uma grave enfermidade infecto-contagiosa que atinge cavalos, burros e mulas. O primeiro caso desta natureza no Centro-Oeste foi identificado no Distrito Federal. Trata-se de um cavalo criado em Sobradinho, distante pouco mais de 20 quilômetros do DF. As suspeitas foram constatadas ainda em 2009 e, desde então, o equídeo foi isolado no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UNB).

A preocupação das autoridades de saúde é que a doença pode ser transmitida ao homem e, em 95% das ocorrências, pode ser fatal. O contato direto com o animal contaminado ou outros materiais podem facilitar o contágio. “O Mapa tem tomado as providências necessárias para evitar que a bactéria causadora da doença não contamine outros animais de tração”, falou o coordenador, ao Só Notícias/Agronotícias.

Desde a confirmação de mormo em cavalo o ministério restringiu o tráfego de animais no Distrito Federal. Ou seja, o trânsito está condicionado a apresentação de um exame que deve comprovar a não existência da doença, além da Guia de Trânsito Animal (GTA). Conforme Marques, as ações atendem ao preconizado pela Instrução Normativa número 5, de abril de 2004. A legislação que trata de casos como este estabelece, entre outras coisas, que eventos que geram aglomerações de equídeos deverão ocorrer somente após os proprietários dos animais apresentarem o exame de laboratório negativo para a doença.

De acordo com o Ministério da Agricultura, a suscetibilidade da doença é baixa. Em 2006, casos da doença foram registrados no Paraná e em Santa Catarina. Já no Norte e no Nordeste, as ocorrências da enfermidade são constantes. Desde 1999, foram notificados pouco mais de 1,2 mil situações no Nordeste.

Restrições
No campo econômico, o coordenador assegura que os países que, porventura, tiverem interesse em importar animais do Distrito Federal podem fazer exigências adicionais. Segundo Marques, o Ministério da Agricultura tem todas as condições de oferecer as garantias necessárias para que o comércio não seja atingido.

Alguns países costumam restringir as relações naquelas localidades onde doenças que afetam a sanidade do rebanho animal costumam aparecer. Desde 2005 o Brasil teve o comércio de carne bovina restringido pela China, após comprovação dos focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul. No início do ano, as fronteiras foram reabertas.

 

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Governo de Mato Grosso divulga feriados e pontos facultativos de 2025

O governo de Mato Grosso divulgou, hoje, a relação...

Prefeitura confirma Us Agroboy no réveillon de Alta Floresta

A prefeitura divulgou, hoje, a programação do réveillon na...

Sorriso: condutora é socorrida após bater carro em poste

Um Fiat Uno colidiu contra um poste no canteiro...
PUBLICIDADE