Os funcionários do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e representantes do comando nacional de greve estão reunidos, neste momento, para avaliar o andamento da greve, que já dura 10 dias em Mato Grosso, e as negociações com o governo. A decisão de realizar a assembleia foi tomada após a reunião de terça-feira à noite, com o secretario de Recursos Humanos Duvanier Ferreira e integrantes do Ministério de Planejamento.
Representantes dos servidores cobraram a extensão da gratificação de qualificação para os servidores de nível médio, e transposição dos agentes administrativos do PGPE (Planos Geral de Cargos do Poder Executivo – Ministério do Meio Ambiente e Serviço Florestal Brasileiro) para o PECMA (Plano Especial de Cargo do MMA e Ibama). De acordo com a Associação Nacional dos Servidores do Ibama, sobre a gratificação o secretário disse que havia concordância, porém, não apresentou a forma com que será concedida. Sobre a transposição, o caso continua em estudo.
Também foi levada proposta alternativa à contraproposta da Secretaria de Recursos Humanas, rejeitada pela categoria no dia 12. O sindicato informa que o secretário expôs que “não aceita qualquer proposta que implique em revisão de tabelas salariais da carreira”. A representação dos servidores disse que protocolaria a proposta e informaria suas bases sobre a posição de Duvanier, de não receber a proposta. Com isso, ele disse que receberia o documento, mas não responderia à demanda, e determinou que os servidores saíssem da greve, como condição para que a discussão sobre a reestruturação da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, continuasse de forma tranqüila e “qualitativa”.
O secretário respondeu não confirmou se determinou corte de ponto (sete dias em abril) e se seria ajuizada ação solicitando a declaração da ilegalidade da greve, com o argumento de que os servidores estariam descumprimento o acordo de 2008.