PUBLICIDADE

Polícia apreende documentos e materiais na operação Mala Preta

PUBLICIDADE

A Delegacia Fazendária de Mato Grosso cumpriu 9 mandados de busca e apreensão em Alto Araguaia (415 km ao Sul de Cuiabá) nesta terça-feira (20). Documentos fiscais e arquivos magnéticos foram apreendidos pelos delegados da Polícia Judiciária Civil, em duas residências e 7 estabelecimentos comerciais do segmento de material de construção, eletrodomésticos e secos e molhados. Os nomes dos proprietários das lojas e casas não foram divulgados. A ação é um desdobramento da operação Mala Preta, realizada em dezembro de 2009, quando 28 pessoas foram presas, entre elas 2 servidores Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz).

Na época os acusados eram suspeitos de fraudar a venda de produtos agropecuários e sonegar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), causando rombo de até R$ 3 bilhões aos cofres do Estado. Na investigação atual, que reuniu cerca de 50 pessoas da Delegacia Fazendária na região do Alto Araguaia, foi descoberta a prática de corrupção também envolvendo servidores públicos. Conforme a delegada Maria Alice Amorim um novo inquérito foi aberto, com autorização judicial, para apurar o crime que investiga suposta lavagem de dinheiro e agiotagem.

A Polícia ainda descobriu que fiscais de Tributos da Sefaz estariam exigindo propina para reduzir a cobrança do auto de infração. "Um empresário confirmou toda a transação que o fiscal cobrou. As buscas objetivam localizar documentos que comprovam a prática material do crime de corrupção". A delegada explica que os documentos apreendidos serão confrontados com o conjunto probatório da operação Mala Preta. "Após a análise iremos tomar outras providências".

Mala Preta – A operação ocorreu após denúncia de fraudes na emissão de notas fiscais eletrônicas referentes à comercialização de milho e soja, entre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. Ao todo foram expedidos 31 mandados de prisão e 54 de busca e apreensão. Entre os materiais apreendidos estavam CPUs, pen drives, notebooks, R$ 122 mil, além de outros itens como CDs, DVDs e documentos.

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE