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Chalana que naufragou em MT será içada de rio

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O processo de retirada da Chalana Semi Tô a Toa, que naufragou no Pantanal mato-grossense em março de 2008, deve ser iniciado na próxima semana. O acidente causou a morte de nove pessoas, entre elas o diretor da antiga faculdade UESP de Rondonópolis, Giovanni Gomes Moreira. A Firma de Mergulhos e Engenharia Ltda, do Rio Grande do Sul, chega com os equipamentos na próxima segunda-feira (5), em Poconé.

A empresa gaúcha foi contratada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para remoção da embarcação necessária para a conclusão das investigações da Polícia Judiciária Civil. Nesta semana, o engenheiro responsável pela Firma, Pedro Sidou, esteve na região de Porto Cercado, no Pantanal, para avaliar se as condições do rio Cuiabá possibilitam iniciar o trabalho de retirada da embarcação. O engenheiro informou que há duas possibilidades, uma no ápice da cheia do rio e outra na vazão das águas. "Vamos aproveitar essa primeira possibilidade, na maior cheia do rio. O único senão desse serviço é a correnteza local", explica.

Para isso, pensam em retirar a chalana do local e depois fazê-la flutuar com uso de bóias. Conforme o engenheiro, o trabalho deve demorar entre 10 e 15 dias. Segundo ele, a primeira parte dos equipamentos com a equipe chega na segunda-feira (05) e o restante na terça-feira (06). O trabalho deve iniciar só na quarta-feira (07/04). Bóias, compressores, mangueiras e flutuadores serão utilizados para retirar a Chalana Semi Tô a Toa do fundo do rio. A equipe é composta por cerca de 10 pessoas, que são mergulhadores profissionais, engenheiros e ajudantes. "Esse tipo de mergulho é de muito risco", salienta Pedro Sidou.

A tragédia que matou nove pessoas aconteceu em 09 de março de 2008. Treze pessoas sobreviveram. O trabalho de resgate das vítimas, que durou quatro dias, envolveu mais de 60 militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, Polícia Militar e Marinha do Brasil, além de voluntários. O inquérito policial que apura as circunstâncias do naufrágio ainda não foi concluído por falta de uma perícia na Chalana. O inquérito investiga se houve negligência, imprudência e imperícia.

Para o delegado responsável pelo caso, Valter Cardoso Ribeiro Moura, a perícia na Chalana é fundamental para a conclusão dos trabalhos, que vai comprovar vários itens, entre eles o projeto de construção e condições de navegabilidade da embarcação. "Deixou vestígios tem que ser realizada a perícia", disse. Quanto a indiciamentos, é enfático em declarar que "somente após o resultado da perícia" poderão ser feito.

 

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