A secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) divulgou o resultado das ações de combate a pesca irregular no período da piracema 2009-2010. Durante os quatro meses (5 de novembro a 28 de fevereiro), foram apreendidos 8.516,00 quilos de pescado irregular. A Sema emitiu 410 autos de inspeção, 256 termos de apreensão, 106 autos de infração, 17 notificações; R$ 1.174.164,51 em multas e ainda apreendeu 154,20 quilos de carne de caça.
No total, foram apreendidos, em novembro de 2009, 2.150 materiais utilizados na pesca predatória. Em dezembro de 2009, 1.351; em janeiro de 2010, 869 e em fevereiro de 2010, 1.430, totalizando 5.800. Os materiais vão desde anzol comum e de galho/pinda, barcos, bóias/galões, caixas com acessórios de pesca, caixas térmicas/isopor, canoas, espinheis, freezers, molinetes, motos, motores de popa/rabeta, redes, remos, tarrafas, varas de pesca, até veículos, armas de fogo e munições, e animais silvestres.
Para o superintendente de fiscalização da Sema, coronel Gley Alves, os resultados positivos alcançados no combate a pesca predatória nos últimos anos são decorrentes de ações estratégicas que são desenvolvidas em todo o Estado. "Além dos procedimentos de fiscalização em campo, capacitação dos fiscais ambientais envolvidos e orientação para a população, o trabalho conjunto dos órgãos é fundamental", ressaltou.
Ele lembra ainda que desde o planejamento das operações de fiscalização para a piracema 2009-2010 houve uma aumento estratégico do número de integrantes das ações, visando principalmente manter a presença da fiscalização e do policiamento num maior número de regiões, em especial naquelas de maior índice de pesca predatória, e levar orientação a população.
"Nesta piracema, as operações realizadas pela Sema e instituições parceiras tiveram como foco o recolhimento dos apetrechos utilizados na pesca predatória alcançando o maior objetivo do período de defeso que é manter os peixes vivos nos rios para que cumpram sua função natural de reprodução", disse também o coronel.
Ao avaliar a atuação do órgão ambiental, o superintendente destacou que "a Sema, integrada a outras instituições parceiras, tem provado que é capaz de manter uma fiscalização efetiva nos rios, com o aumento substancial da apreensão de apetrechos proibidos. O número de redes, tarrafas, anzóis de galho, bóias e espinheis apreendidos cresce a cada ano e, são indicativos importantes, quando a fiscalização é focada na proteção da reprodução dos peixes", concluiu.