A partir de hoje a população da capital terá uma referência no registro e investigações de crimes de roubos e furtos. A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF) foi reativada para concentrar as investigaçoes de todos os crimes contra o patrimônio, ocorridos em Cuiabá. A unidade está instalada no prédio do Centro Integrado de Segurança e Cidadania do Verdão, que agora passa a abrigar a Delegacia Especializada.
A unidade será oficialmente reinaugurada às 15h, na rua Ranulfo Paes de Barros, esquina com a 8 de Abril, bairro Verdão, em Cuiabá, com a presença do secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, do delegado geral, Paulo Rubens Vilela, o diretor metropolitano, Luciano Inácio, o delegado Roberto Amorim, titular da DERF, e sua equipe de delegados, investigadores e escrivães.
A reabertura da Delegacia era um anseio da Polícia Judiciária Civil para melhorar o tempo de resposta à sociedade, das investigações dos crimes que afligem e incomodam a sociedade. O delegado geral da Polícia Civil, Paulo Rubens Vilela, disse que havia uma necessidade muito grande de otimizar o controle administrativo das investigações dos crimes contra o patrimônio. "Os inquéritos ficaram disseminados nos CISCs e isso, às vezes, dificultava o acompanhamento do procedimento", pontuou.
Outro ponto da reativação é facilitar o registro de boletim de ocorrência e o acompanhamento das apurações do inquérito policial por parte da vítima. "A reativação da Delegacia de Roubos e Furtos é outra medida importante para a proteção dos cidadãos da região metropolitana", frisa o diretor metropolitano Luciano Inácio.
Segundo o diretor Luciano Inácio, o alvo da DERF será as quadrilhas e bandidos que atuam na Grande Cuiabá, sequestrando, roubando e invadindo residências, comércios e muitas vezes "ceifando a vida de pessoas de bem", diz. "Não seremos tolerantes com esse tipo de ocorrência", prometeu Inácio.
A Delegacia será comandada pelo delegado Roberto Amorim, que já atuou em diversas delegacias especializada, a exemplo da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), junto com uma equipe de sete delegados, 17 escrivães e 45 investigadores.
De acordo com o delegado, a DERF vai centralizar informações de criminosos que atuam nos roubos e furtos na Capital. Uma das prioridades, já em fase de implantação, é a instalação do núcleo de inteligência, que manterá um banco de dados moderno para melhorar as informações de criminosos que atuam nos roubos e furtos na Capital.
O núcleo vai também mapear os locais com maiores índices de ocorrências e melhorar o banco de dados fotográfico. "Nesse começo queremos combater os crimes nos locais onde o índice é maior", afirma o delegado titular da DERF, Roberto Amorim.
Para o delegado, o atendimento diferenciado à vítima é fundamental para a redução do tempo de esclarecimento do crime. "O atendimento tem que ser preferencial, pois uma média de 80% de esclarecimento autoria dos casos, começa nesse primeiro atendimento às vítimas", afirma.
Mesmo que o registro do boletim não seja feita na unidade especializada, a vítima ao comunicar o crime, será automaticamente intimada a comparecer na DERF. "Aqui teremos maior probabilidade de encontrar o autor. Estaremos trabalhando em cima do problema", analisa Roberto Amorim.
Os pequenos furtos também terão prioridade na Delegacia, por estarem diretamente ligados as bocas de fumo na receptação dos produtos roubados e furtados. "Queremos fazer um trabalho de inteligência para descobrir as pessoas que estão recebendo esses produtos", disse.
Plantão
A DERF vai manter uma equipe de plantão para atendimento nos locais dos crimes de roubos e furtos. Uma vez, o crime comunicado no Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOSP), a equipe da DERF também comparecerá ao local do crime para os primeiros levantamentos.