Só na região Sudeste do Estado, em 2011, a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu) investiu até outubro mais de R$ 1 milhão em reconstrução e reformas de pontes de madeira. As pontes construídas em madeira representam mais de 90% das existentes no Mato Grosso. O Estado que possui dimensões territoriais continentais com seus 903.357,91 km² também possui grandiosos rios que são como artérias em seu território. Mato Grosso está inserido em duas das maiores bacias hidrográficas do Brasil, a bacia do Paraguai e a Amazônica. Não é de se admirar que no Estado existam mais de 2000 pontes que garantam a acessibilidade entre tantas margens.
Em Gaúcha do Norte, na MT-324, foi reformada a ponte de 72 m de extensão sobre o rio Curisevo. Em Guirantinga, na MT-459 foi reconstruída e reformada a ponte de 18 m de extensão sobre o córrego Cabeceira Comprida, assim como a ponte de 24 m sobre o córrego Retiro na MT-340. As pontes sobre o rio Diamantino e sobre o córrego Potreiro com 46 m e 23 m de extensão respectivamente na MT-270 foram reformadas tal qual a ponte sobre o córrego Chico França na MT-467 que possui 24 m.
No município de Juscimeira foram reconstruídas e reformadas as pontes sobre o córrego Cainama, 24 m, na MT-373 e sobre o córrego Desbarrancado esse com 18 m de extensão na MT-469. Em Poxoréu, a reforma ocorreu na ponte de 23 m sobre o córrego Matias na MT-373. Já sobre o córrego Paga, na MT-470, a ponte de 12 m, localizada no município de São José do Povo foi reconstruída.
Paranatinga teve cinco pontes reconstruídas. Na MT-324 sobre os córregos Camil e Chapada com 18 m e 8 m de extensão respectivamente e, na MT-020 sobre os córregos Itapajé com 12 m, Bonito também com 12 m e Lambari com 6 m de comprimento.
São as obras de reconstrução e reforma das pontes de madeira que garantem acessibilidade à ao tráfego e a população de Mato Grosso que de acordo com o último censo em 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) é superior a três milhões de habitantes.