A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, a fundação Nova Chance e uma empreiteira de Sinop renovaram o contrato para utilização da mão-de-obra de reeducandos do presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, na construção civil. O termo aditivo prorrogando o acordo por mais 12 meses, foi publicado no Diário Oficial do Estado, que circula hoje, apontando salário mínimo de R$ 545 para os detentos selecionados.
O diretor da unidade prisional, Cleiton Norberto, explicou, em entrevista ao Só Notícias, que uma banca formada por servidores do presídio, psicólogos entre outros profissionais, deve definir até semana que vem, os reeducandos que tem o perfil para o trabalho. Disse que inicialmente serão cinco, por ser esta ter sido a única empresa a manifestar interesse.
Cleiton explicou que, para cada três dias de trabalho, os detentos (somente os que cumprem pena em regime fechado podem participar) tem regressão de um dia na pena. Ano passado, três foram beneficiados com a iniciativa e, trabalharam até o outubro deste ano, sendo posteriormente libertados, por conta do fim da pena ou, ganharem regime semiaberto.