sexta-feira, 20/setembro/2024
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Mulher que atropelou e matou garoto em MT ganha liberdade

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O juiz substituto da 3ª Vara Civil de Cáceres, Geraldo Fernandes Fidélis Neto, concedeu liberdade para Sandra Giselle Tomaz, 34 anos, que atropelou e matou o garoto Marcelo Arruda Silva, 10 anos, em junho, em Cáceres. Sandra que é esposa do policial militar Abel de Souza Cebalho, lotado na Companhia de Polícia Ambiental, não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) quando atropelou o menino que estava sentado na porta de sua casa na tarde do dia 28 de maio e após o acidente acionou o marido que compareceu ao local. Conforme familiares do garoto, ele teria aberto o carro, retirado algumas latinhas de cerveja e autorizado a retirada do veículo do local, sem a realização da perícia.

Ela foi presa depois que o garoto morreu no hospital, no dia 3 de junho e foi enterrado no dia seguinte, quando completaria 11 anos, após ter as pernas amputadas. Sandra estava presa na cadeia de Araputanga porque a cadeia feminina de Cáceres está interditada. Com o alvará de soltura expedido na sexta-feira 28 de outubro, ela deixou a cadeia no sábado 29.

O magistrado informou que acatou o pedido de liberdade proposto pela defesa, por entender que solta Sandra não oferece riscos à ordem pública e nem ao andamento do trâmite processual. "Ela antes de ser presa não tentou fugir e nem ofereceu resistência à prisão", completa Geraldo Neto.

No entanto, conforme o juiz, Sandra não pode deixar a comarca de Cáceres sem autorização da Justiça e precisa se apresentar ao Fórum da cidade toda semana. Geraldo Neto explica que a prisão foi substituída por medidas cautelares que estão enquadradas na lei 12.413 de junho deste ano que modificou dispositivos do Código de Processo Penal. Agora ela aguarda em liberdade o andamento do processo até ser marcado o júri popular.

Conforme relatos de testemunhas à época, a Sandra conduzia o carro em alta velocidade que arrancou o padrão de energia elétrica, derrubou uma parede e atingiu o garoto que estava sentado, no batente, fazendo uma pipa. Com o impacto, ele teve as duas pernas esmagadas e que tiveram que ser amputadas. Dias depois, não resistiu e morreu.

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