A capital e Rondonópolis são os principais centros urbanos mato-grossenses apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Atlas de Saneamento 2011, que apresentaram melhoria na rede de coleta de esgoto sanitário entre 2000 a 2011 conforme o crescimento absoluto da população. O atlas foi publicado, nesta semana, e aponta que a rede de coleta de esgoto melhorou em áreas urbanas onde houve um incremento populacional nos onze anos. A evolução se deu de forma mais significativa em torno dos grandes centros urbanos do país, em especial no litoral e nas áreas de influência imediata das capitais estaduais, além das cidades médias.
Sinop também foi inserida na lista. Mas as obras da rede de esgoto ainda não iniciaram. O processo para construção da rede está tramitando. O executivo já emitiu a ordem de serviço para a empreiteira começar os trabalhos. Conforme Só Notícias informou, as obras estão orçadas em R$ 39,6 milhões e contemplarão o quadrilátero central da cidade – avenidas dos Pinheiros, Flamboyans, Jacarandás, Ingás e Guarantãs. A empresa tem 24 meses para concluir os trabalhos. Está previsto no projeto a construção de uma estação de tratamento com a vazão de 100 litros por segundo, com a instalação de 206 mil metros de rede coletora de esgoto e cinco estações elevatórias. 12.564 ligações devem ser feitas de imediato.
Além de Mato Grosso, houve melhorias e ampliações expressivas na rede de esgotamento sanitário, também, em cidades do interior paulista como Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, além do triângulo mineiro, Goiânia (GO), Brasília (DF); Campo Grande e Dourados, no Mato Grosso do Sul.
Ainda conforme o Atlas, na região Centro-Oeste, a rede geral de distribuição de água passou de 439 em 2000 para 464 em 2008. A rede coletora de esgoto evoluiu de 80 para 132. Já a de manejo de resíduos sólidos foi de 446 para 466 e, manejo de águas pluviais cresceu de 316 para 423.