Marcados para novembro 13 júris populares de crimes ocorridos há muitos anos. Grande parte ocorreu há mais de uma década, como a morte de Célio da Luz, conhecido também “Hélio Paraguai” em janeiro de 1996. Roberto Galli e Adélio de Oliveira Filho sentarão no banco dos réus, no próximo dia 8, para responder as acusações. A dupla é acusada de mandar matar a tiros Célio, que foi atraído até uma residência. No processo consta que os réus eram proprietários de uma empresa em Sinop e mantinham relações comerciais com a vítima, que foi atraída até a residência de Adélio, onde havia três outras pessoas, que o mataram no momento que chegou no local. Posteriormente, o corpo (com abdômen aberto) foi jogado no rio Renato, para ocultar o crime que teria sido motivado por divergências nos negócios.
O julgamento da dupla será o segundo da pauta porque antes, no dia 4 de novembro, Joaquim Aldori Albuquerque responderá pela morte de Antônio Pipino da Silva, em março de 2007. A vítima foi morta a tiros e golpes de faca, na Gleba Mercedes 5.
A terceira sessão está marcada para o dia 10, quando Sebastião Domingos Cordeiro será julgado pela morte do irmão Joel Domingos Cordeiro, em 1990, no pátio de uma madeireira. O crime teria sido motivado por ciúmes, já que a vítima estaria “fazendo galanteios a amásia” do réu.
No dia 16 será a vez de Gilson Grutka ir à julgamento, pelo assassinato, a facadas, de Jurandir Aparecido de Oliveira, em agosto de 2002, em um bar na chácara Planalto. O crime teria ocorrido após a vítima chamar a mãe do réu de “gostosa”, conforme o processo.
Outro crime ocorreu em 1992. José Walter Geraldo e Rosi Mari Machado sentarão no banco dos réus dia 17 de novembro devido ao assassinato de Margarida Maria Vieira, em uma fazenda na estrada Celene. Rosi é apontada como mandante e, José, executor. O motivo seria vingança pela morte da filha da réu, ocorrida meses antes.
No dia 22, Francisco Silva Gomes responderá por roubo, tentativa de homicídio e estupro contra um mulher, em fevereiro do ano passado. Hoje, a vítima tem 44 anos. O crime ocorreu no bairro Belo Ramo. O réu teria rendido a mulher com uma faca, anunciado o assalto, amarrado os braços dela, praticado o estripo e esfaqueado a mulher que se fingiu de morta para conseguir se livrar do suspeito.
Douglas Rodrigues de Souza será o próximo a ser julgado, no dia 24. Ele é acusado de matar Airton Verdum, em outubro de 2009, em um estabelecimento comercial na rua dos Angicos. O réu, conforme o processo, chegou no local onde a vítima estava almoçando e fez os disparos dizendo apenas “morre vagabundo”.
Só Notícias apurou que, no dia 29, Reginaldo Ferreira Lima responderá pelo homicídio de Dirce Bannuart, ocorrido em fevereiro de 2003 em uma área rural. Já no dia seguinte, Emerson Etore Moraes será julgado pela morte de Roni Clei Marengoni, ocorrido em novembro de 1996, na rua dos Cajueiros, próximo de uma escola estadual.
A pauta encerra em dezembro. No dia 2, Joseli Cavalheiro Correa vai a julgamento pela tentativa de homicídio contra Adair Geuda, ocorrida em fevereiro de 1998, no jardim Boa Esperança. Já no dia 5, Antônio Ferreira Lima será julgado pela morte de João Carlos Pinheiro, a tiros, em janeiro de 1998 no bairro São Cristóvão.
O penúltimo processo a ser julgado é no dia 6, quando Valdinei Portes Pereira responderá as acusações pela morte de Claudinei Vieira de Oliveira, em maio de 2002. Já no 7, Paulo César da Silva será julgado pela morte de Eletha Welch Gonçalves Dários, em julho de 2003. A vítima foi assassinada a tiros em um bar na rua dos Marfins.
Os júris começarão às 8h30, no plenário do fórum sinopense, onde está disponível para consulta, a lista de jurados.