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Número de focos de calor reduziu 73% este ano no Estado

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A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), representantes das instituições que compõem o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman-MT), apresentaram, hoje, balanço parcial das ações realizadas durante o período proibitivo de queimadas em Mato Grosso. Em relação a 2010, Mato Grosso reduziu em 73,89% o número de focos de calor no período de 1º de junho a 15 de outubro, superando a meta estabelecida pelo governo do Estado, de redução de 60% em relação ao ano passado.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente, Vicente Falcão, a redução do número de focos de calor é resultado do trabalho preventivo e educativo – realizado pelo governo do Estado em parceria com vários órgãos e instituições na Campanha Integrada Mato Grosso Unido contra as Queimadas – e de monitoramento e fiscalização. "Por meio das ações integradas com os diversos níveis de governo e a instalação do Ciman fortalecemos as ações de monitoramento, prevenção, preparação e respostas rápidas aos incêndios florestais de forma mais eficiente", destacou o secretário.

A Campanha Integrada "Mato Grosso unido contra as Queimadas", foi lançada no mês de maio pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e contou com a parceria do Ministério Público, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas e Associação Mato-grossense dos Municípios. Entre as ações preventivas e de preparação para o período proibitivo (1º de julho a 15 de outubro, estabelecido pelo Decreto 505/2011), foram realizadas 13 audiências públicas, pactos municipais e implantação de Comitês Municipais de Gestão do Fogo, realização de cursos de brigadistas, aquisição de equipamentos e materiais e, confecção de três mil gibis, 7,5 mil cartazes, 200 fascículos além de spot"s de rádio e TV.

A instalação do Ciman-MT, reunindo representantes da Sema, Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Vice-governadoria, Casa Civil e, como convidados, o Ibama, ICMBio, Funai, Incra e Exercito Brasileiro, proporcionou o monitoramento diário e a fiscalização integrada, ações consideradas fundamentais para a redução dos números, segundo o tenente coronel Dercio Santos da Silva, coordenador de Gestão do Fogo.

Em relação às ações de resposta, foram utilizadas 12 equipes mistas de intervenção, 10 brigadas estruturadas do PrevFogo, 17 unidades operacionais do Corpo de Bombeiros Militar, cinco brigadas do ICMBio. No período foram realizados 422 combates em 63 municípios e sete sobrevôos de monitoramento além de 639 combates a incêndios florestais.

Esses números, ainda parciais – o Ciman-MT tem prazo de 30 dias a partir do término do período proibitivo (no dia 15.10) para apresentar o relatório final das ações -, resultaram na aplicação de R$ 4.380.756.435,00 em multas, relacionadas a uma área de 787.149,58 hectares atingidos. A Superintendência de Fiscalização da Sema emitiu 276 Autos de Infração, três (03) Termos de Apreensão e 24 Termos de Embargo, além de 103 Autos de Inspeção e uma notificação.

REDUÇÃO – Em números, a redução de 01 de janeiro a 30 de junho (período que antecedeu a proibição de queima em Mato Grosso), em relação a 2010 foi de 41,14%. Em 2010 foram registrados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 20.059, do início do ano até o inicio do período proibitivo. Em 2011, esse número reduziu para 11.806 focos.

Durante o período proibitivo (de 01 de julho a 15 de outubro), a redução do numero de focos de calor foi de 73,89% em relação ao mesmo período de 2010. No ano passado o Inpe registrou em Mato Grosso, nesse período, 238.636 focos de calor. Este ano foram registrados nesse período, no estado, 63.310 focos de calor. E, de 01 de janeiro a 15 de outubro de 2010, foram registrados no estado 258.695 focos de calor. Este ano, no mesmo período, os satélites do Inpe detectaram 74.116 focos, o que representa uma redução de 71,35%.

Em relação as áreas protegidas a redução, em relação ao ano passado foi de 92,56% no número de focos de calor nas unidades de conservação federal de 01 de janeiro a 15 de outubro. Nas unidades de conservação estaduais a redução foi de 90,375 no mesmo período e, nas terras indígenas, de 66,59%, também no mesmo período.

"Precisamos destacar ainda, um dado importante, em relação às demais unidades da federação. Se levarmos em conta a área do estado, de 903.357,90 quilômetros quadrados em relação ao numero de focos registrados, Mato Grosso deixa de ser o primeiro no hanking nacional e passa a ser o sexto, em número de focos de calor", destacou o coordenador de Gestão do Fogo.

Do total de 74.116 focos registrados este ano no estado pelos satélites do Inpe, de 01 de janeiro a 15 de outubro, Marcelandia foi o município com maior número de focos, com 2.970, seguido por Nova Ubiratã (2.952 focos), Querência (2.585), São Félix do Araguaia (2.530), Feliz Natal (2.435), Gaúcha do Norte (2.427), Cáceres (2.336) e Paranatinga (2053).

Em 2010, nesse mesmo período, os satélites do Inpe registraram 258.695 focos e os municípios que mais queimaram foram São Félix do Araguaia (12.317 focos), Cocalinho (9.762), Ribeirão Cascalheira (9.631), Paranatinga (8.789), Vila Rica (8.230), Novo Santo Antonio (8.088), Confresa (6.783) e Feliz Natal (6.778).

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