O Sindicato dos Servidores da Empresa de Correios e Telégrafos decide, hoje à tarde, em Cuiabá, se acompanha o posicionamento da categoria, a nível nacional, ou aceita a proposta salarial da empresa. Ontem, durante mais de 4 horas de audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST), representantes dos Correios e funcionários entraram em acordo para acabar com a greve, que já dura 21 dias. Nesse período, milhares de correspondências e encomendas deixaram de ser entregues em Mato Grosso.
A categoria abriu mão do abono de R$ 500, oferecido pela empresa, em troca do pagamento do aumento real de R$ 80 a partir deste mês. Também foi mantida a proposta de reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto, além de um benefício para ressarcir o valor gasto pelos empregados com medicamentos.
Os servidores também conseguiram que a empresa “devolva” os valores equivalente a 6 dias de trabalho descontados da folha de pagamento por causa da paralisação. O desconto deverá ser feito pela empresa parceladamente por mês, para não ter grandes reflexos nos salários.
Os outros 15 dias de greve deverão ser compensados com trabalho extra nos fins de semana e feriados, de acordo com a necessidade da empresa, para que o serviço de entrega de correspondências e mercadorias seja regularizado.