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Chacina de Matupá: testemunhas não reconhecem 2 réus

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Está sendo realizado, neste momento, no fórum de Matupá (220 km de Sinop), o julgamento de Valdemir Pereira Bueno e Santo Caioni, denunciados pelo Ministério Público por fazerem parte de um grupo de pessoas envolvidas nos assassinatos de Osvaldo José Bachmann e dos irmãos Arci e Ivanir Garcia dos Santos, ocorridos há 21 anos, no município. O júri popular começou com atraso de aproximadamente uma hora e ausência dos réus Alcindo Mayer e Arlindo Capitani. Alcindo não apresentou motivo. Já a defesa de Arlindo alegou que o réu não foi intimado pessoalmente e pediu pelo desmembramento do processo. Mais 14 pessoas serão julgadas ainda este mês.

Até o momento, quatro testemunhas foram ouvidas durante o julgamento da Chacina de Matupá. Entre elas dois médicos legistas e um jornalista que cobriu o fato na oportunidade. As testemunhas foram arroladas pela defesa e acusação. O Ministério Público por intermédio de três promotores solicitou a exibição das imagens da chacina. 

As primeiras testemunhas não reconheceram os acusados presentes, disseram que se passou muito tempo do ocorrido e que por isso, não se lembravam. O Ministério Público questionou eles com referência ao primeiro testemunho coletado pela justiça de Matupá, em que as mesmas confirmaram o reconhecimento de ao menos um dos acusados. As duas primeiras testemunhas, uma dona de casa e um jornalista, reconheceram suas assinaturas nos documentos.

A “Chacina de Matupá, ocorrida em 23 de novembro de 1990. De acordo com denúncia do Ministério Público, as três vítimas foram mortas após uma tentativa de roubo frustada. Na ocasião, Osvaldo, Arci e Ivanir Garcia estavam armados e permaneceram por mais de 15 horas no interior de uma residência. onde mantiveram uma família refém. Um oficial da PM e um delegado conduziram as negociações. As pessoas foram liberadas e os três acusados se entregaram.

Após pegarem os assaltantes, os policiais não conseguiram conter a ação da população que atacou o trio com tiros, pauladas, chutes e, posteriormente foi ateado fogo nos três que ” ainda estavam vivas”, informa assessoria. As imagens chegaram a ser registradas por um cinegrafista amador e tiveram grande repercussão.

O júri está sendo presidido pelo juiz Tiago Souza Nogueira. A formação do Conselho de Sentença ocorreu dentro da normalidade, embora para a composição do grupo de sete jurados, sorteados dentre 25 pessoas da comunidade, cinco tenham sido recusados pela defesa ou acusação, que têm direito ao ato, sem maiores explicações. Em seguida as testemunhas de defesa e acusação começaram a ser ouvidas. Na sequência, após o recesso previsto, serão iniciados os debates, com 2h30 de explanação para acusação e o mesmo período para a defesa. Logo após a réplica, com duas horas para a acusação e a possibilidade de tréplica, com outras duas horas para a defesa.

Ainda neste mês, conforme Só Notícias informou, haverá outras três sessões de julgamentos do caso. No dia 10 sentarão no banco dos réus Donizete Bento dos Santos, Gerson Luiz Turcatto, Paulo Cezar Turcatto, Mauro Pereira Bueno e Airton José de Andrade. No dia 17, será a vez e Luiz Alberto Donin, Elo Eidt, Mário Nicolau Schorr, Faustino da Silva Rossi e Elywd Pereira da Silva e, no dia 24, serão julgados José Antônio Correa, Antonio Pereira Sobrinho, Roberto Konrath e Enio Carlos Lacerda.

(Atualizada às 13:42h)

 

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