segunda-feira, 16/setembro/2024
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VLT pode estar funcionando no Estado em dezembro de 2013, diz especialista

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Com a previsão para implantação pré-operacional de 15 meses e de 18 meses para operação plena, Cuiabá terá metrô de superfície a partir de dezembro de 2013. A previsão foi feita com base em análises realizadas pela TTrans, empresa especializada em sistemas metroferroviários e bilhetagem eletrônica, sediada em São Paulo e Rio de Janeiro. Os detalhes foram apresentados na audiência pública realizada, a pedido do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), ontem, em Cuiabá. "Com certeza é possível implantar o VLT para adequar Cuiabá à Copa do Mundo", garantiu o engenheiro especialista, Massimo Giavina-Bianchi.

Para ele, os meios de transportes mudam de acordo com o crescimento da cidade. E o VLT tem capacidade para 30 mil passageiros/hora/sentido. Nos estudos, as diretrizes para licitação do VLT prevêem contratações para execução das obras civis, via permanente, sistemas e material rodante para rede proposta para o VLT de Cuiabá, incluindo terminais e pátio. Para as concorrências nacionais, deverão ser feitas ampla divulgação, permissão de formação de consórcio, admissão de subcontratação e exigência de garantia de proposta.

De acordo com Bianchi, a análise foi feita baseada no número populacional da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, onde a capital tem 526 mil habitantes, mais 230 de Várzea Grande. Levou em consideração também os 12 mil moradores de Nossa Senhora do Livramento e 19 mil de Santo Antônio de Leverger. A estimativa é que 908 mil pessoas residam até 2014 nesse conglomerado. Foi observado também o fluxo de viagens do transporte coletivo e transporte motorizado individual.

A rede de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, segundo os estudos, é caracterizada pela conformidade radial do sistema viário e estruturada por dois eixos principais: Várzea Grande / Porto / Centro de Cuiabá / Centro Político Administrativo (CPA) e da Região Sudeste de Cuiabá / Região Central de Cuiabá.

DADOS – Principais dados operacionais por sistema de transporte coletivo apontam oito linhas para transporte intermunicipal, com 86 ônibus, que fazem 711 viagens nos dias úteis; 88 linhas municipais em Cuiabá, sendo 348 ônibus, mais 84 microônibus, que contabilizam 4.157 viagens também nos dias úteis; 28 linhas em Várzea Grande, com 77 veículos, que trafegam 1006 vezes nos dias úteis.

A demanda registrada no sistema de processamento de bilhetagem eletrônica computa 9.119.658 passageiros por mês. Sendo, 67% de passageiros exclusivos; 16% integrados; 3% gratuito e 14% escolar. A projeção de viagens motorizadas, na hora de pico pela manhã; em 2015 será 106.636 e; em 2030, de 125.467. A demanda de transporte coletivo terá crescimento estimado em 29,3%, com 67.997 viagens na hora pico manhã.

CORREDORES – A proposta para a rede do VLT prevê dois corredores: CPA – Aeroporto e Coxipó – Centro. Com 19 estações, a linha CPA – Aeroporto terá 15,2 quilômetros, com as seguintes estações: Terminal CPA; Hospital do Câncer, 13ª Brigada, Junta Comercial, Shopping Pantanal, Bosque da Saúde, Rua Senegal, Crea/MT, Prainha, Nossa Senhora Auxiliadora, Senai, Porto, SOMA, Cristo Rei, Secretaria de Esportes, Shopping Fórmula, Couto Magalhães, Aeroporto e Terminal de Integração André Maggi.

Já a linha Coxipó – Centro contará com nove estações ao longo dos sete quilômetros. São elas: Terminal de Integração Coxipó, Posto Novo Mato Grosso, Praça Emanuel Pinheiro, Beira Rio, UFMT, Jardim Kennedy, Jardim Guanabara, Praça dos Motoristas e Estação de Transferência Coronel Escolástico.

FROTA E DEMANDA – As características operacionais previstas determinam que serão necessários 32 veículos para atender os passageiros. Sendo 20 somente para o corredor CPA- Aeroporto. Com capacidade de 290 pessoas para cada linha, a velocidade média é de 35 km/h, com cinco minutos de parada nos terminais. Cada vagão terá 34 metros, com ar refrigerado; câmeras e gravação de imagens; comunicadores de voz; multimídia; sistema de detecção de incêndio e aproveitamento máximo de iluminação natural.

Sistema de Controle de equipamento de sinalização engloba gestão das estações terminais, junções e cruzamento; gestão de movimentos nos pátios de estacionamento e oficinas e gestão de prioridade nos cruzamentos rodoferroviários e interface com os semáforos.

Terá também um sistema centralizado, com Centro de Controle Operacional para fazer gestão do horário dos VLT"s e interface com o sistema Centralizado de Informação ao Passageiro; supervisão do tráfego, com regulação da frequência dos VLT"s em todo o trecho e consoles de operação integrada. Além do sistema de controle de velocidade para todas as linhas com proteção de movimento dos VLT"s e supervisão da velocidade de circulação dos VLT"s.

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