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Sindicato patronal mantém proposta e enfermeiros de Cuiabá entram em greve

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A segunda reunião entre o sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) e os sindicatos laborais Sinpen e Sessamt no Ministério Público do Trabalho (MPT) terminou sem acordo e os profissionais de enfermagem dos hospitais particulares de Cuiabá paralisarão as atividades na próxima segunda-feira (22).

De acordo com assessoria, na reunião o Sindessmat ofereceu a mesma proposta anterior que é 8% para os todos que recebem piso salarial e 5% para os que recebem acima do piso, com cesta básica no valor de R$ 100,00 e a base de insalubridade no valor de R$ 560.

Os profissionais aceitaram acordo quanto o reajuste de 5%, o valor da cesta básica e a base da insalubridade, mas o Sinpen reivindica um reajuste de 15% para o técnico de enfermagem, chegando ao valor de R$ 800 parcelado em duas vezes e ainda 9% de reajuste para os que ganham piso. Como não houve acordo nas duas reuniões de conciliação, o sindicato patronal já concordou com o dissídio coletivo o que será levado para decisão da assembléia dos funcionários.

O presidente do Sinpen-MT, Dejamir Soares, lamenta que a população que depende de uma saúde pública precária enquanto na rede particular paga caro e mesmo assim vai enfrentar greve. "A gente lamenta que sindicato patronal está mais preocupado com as finanças e o impacto no bolso caso nos conceda 9% de reajuste, do que com o bem estar da população cuiabana", disse a Gazeta Digital.

Durante a greve serão mantidos 30% do efetivo nos hospitais e 50% nos centros cirúrgicos e UTIs (Unidade de Terapia Intensiva). O movimento grevista deve envolver cerca de 1,2 mil profissionais de 10 hospitais e 4 clínicas de hemodiálise, todos situados na capital.

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