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Servidores da Sema em greve tentam acordo esta tarde com secretário

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Servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) se reúnem, daqui a pouco, para tentar finalizar o impasse da greve iniciada no dia 21 de junho. A expectativa é que o secretário de Administração Cézar Zilio, possa apresentar uma proposta diferente da que já foi apresentada em outras tentativas de acordo e rechaçada pela categoria.

O encontro é na Assembleia Legislativa, devido a pressão de alguns deputados que, semana passada, se reuniram com o governador Silva Barbosa e o pressionaram a retomada das negociações, pois o argumento de que o governo não negocia com grevistas só tem contribuído para estender o movimento grevista que não se intimidou nem diante de decisão judicial que declarou a greve ilegal. Eles recorreram ao Tribunal de Justiça para derrubar a decisão e estão dispostos a levar o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na Sema, os trabalhadores recebem atualmente R$ 2,8 mil, mas reivindicavam no início da greve, salário inicial de R$ 6 mil e R$ 11,3 mil no final da carreira, o que segundo eles, é pago para servidores de nível superior de outras pastas. Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Públicas de Meio Ambiente (Sintema) presidido por Osmar Prado também cobra desde 2007 a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Governo acena com 33% de reajuste divididos em 3 anos. Anteriormente, o governo acenou em negociações fracassadas com 33% de reajuste divididos em 3 anos.

Prado diz que estão na expectativa para conhecer a nova proposta e explica que trabalham na elaboração de uma contra-proposta. “Mas precisamos esperar a reunião, para só assim argumentarmos sobre o que o governo vai oferecer”, diz.

Entretanto, o Estado alerta para as exigências legais da LRF que impuseram um limite de R$ 170 milhões de reajuste para todo o funcionalismo público de Mato Grosso no ano de 2011, sendo que a inflação de 2010 medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que mede a inflação oficial do Governo Federal que foi de 6,47% foi concedida para todos os servidores indistintamente.

O problema do governo consistiria nas ações realizadas para correção de distorções entre categorias do funcionalismo público. Estado alega que alguns tiveram além da inflação mais reajustes reais. O reajuste depende do comportamento das receitas no segundo quadrimestre de 2011 que se encerra neste mês. Tentando encontrar solução para o impasse, o governo sustenta que as categorias paralisadas obtiveram a reposição das perdas inflacionárias.

 

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