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Servidores administrativos da UFMT decidem retomar greve

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Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso decidiram retornar à greve deflagrada no dia 6 de junho. A categoria havia suspendido o movimento grevista no dia 13 deste mês para que as negociações com o governo federal fossem retomadas, uma das exigências por parte do executivo nacional. A UFMT tem cerca de dois mil servidores efetivos espalhados pelos campi de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças.

Em nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-MT), a maioria das universidades federais brasileiras não suspenderam a greve e permaneceram com o movimento. “Diante disso, em assembleia geral, os servidores da UFMT, em nome da unidade, decidiram pelo retorno à greve”, destaca a nota no site do sindicato.

Os servidores continuam com as mesmas pautas reivindicatórias como o aumento do piso da categoria para três salários mínimos (R$ 1.635) e que atualmente é de R$ 1.040. Além disso, é reivindicado aumento de 6,7%. O índice acompanha a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, mais 5% referente à inflação prevista para 2011, totalizando 11,7%. O aumento solicitado contempla a categoria em sua totalidade, inclusive os aposentados. É requerida ainda, racionalização de cargos, Vencimento Básico Complementar (VCB), o reenquadramento dos aposentados, isonomia dos benefícios e de ações judiciais.

A greve dos servidores administrativos podem ainda ganhar a adesão dos professores. A categoria não descarta a possibilidade de cruzar os braços. No início deste mês, eles fizeram um dia de paralisação em sinal de protesto. Todavia, uma assembleia a ser realizada ainda deve definir o movimento grevista. Entre os apontamentos, a categoria ressalta sucateamento da estrutura física da UFMT; perdas salariais de mais de 152% nos últimos 12 anos e a medida aprovada no Congresso Nacional autorizando a admissão de professores temporários nas universidades federais. No Mato Grosso, são cerca de 1,3 mil professores, aproximadamente 150 somente em Sinop.

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