O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) multou cada um dos seis agricultores de Santa Catarina, presos ontem, na região de Porto dos Gaúchos (120 km de Sinop) em R$ 2,5 mil por caçar animais silvestres na região, totalizando R$ 15 mil. O coordenador da operação, o agente ambiental federal Rafael Santana, disse há pouco, em entrevista coletiva, em Sinop, que o fato de estarem juntos, caracteriza formação de quadrilha e torna o crime inafiançável. Conforme Só Notícias já informou, todos estão presos no município.
Rafael detalhou a operação, e informou que o proprietário da fazenda, onde o grupo confessou que ia caçar os animais, será investigado para saber se ele tinha consentimento do “safári” na propriedade. Os agentes vinham de outra ação fiscalizatória, quando se depararam com o seis, que confessaram seguir para uma fazenda, onde caçariam os animais. Foram apreendidas seis armas, duas calibres 20, uma 24, uma 28, e duas calibres-32. Nenhum tinha posse ou registro das armas, e também devem responder por porte ilegal.
Numa máquina fotográfica “nós constatamos que desde do dia 17 de julho, esse grupo de caçadores haviam iniciado a prática da caça, aqui, em Mato Grosso. Algumas fotos e filmagens, revelaram o que haviam caçado, pacas, porcos do mato, mutum, uma ave da região de grande porte”, declarou. “Inclusive em algumas da imagens, eles estavam preparando e se vangloriando do prato”, acrescentou.
Segundo o coordenador , esta não seria a primeira vez que o grupo vem a Mato Grosso para caçar animais. “Eles fizeram um contato com um conhecedor da região, que inclusive foi preso junto com o grupo. Conhecem algumas propriedades rurais onde a diversidade biológica é rica, e através deste contato chegaram a fazenda em Porto dos Gaúchos”, disse. O “guia turístico” também será investigado, para saber se ele tem envolvimento com outros grupos.
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