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Pronto-Socorro de Cuiabá fica sem água por várias horas

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O Pronto-Socorro de Cuiabá ficou sem água durante toda a tarde desta quarta-feira impedindo que pacientes pudessem tomar banho ou mesmo lavar as mãos. Os leitos também estão sem ar condicionado e não dispõem nem de ventiladores tornando ainda mais humilhante a vida de quem ali se encontra à espera de cirurgias ou tratamento. A única forma de suportar o calor agravado ainda mais com a baixa umidade relativa do ar que atinge Mato Grosso nos últimos dias, inclusive com alerta já emitido pela Defesa Civil, é levar ventiladores de casa.

A falta de informação somada ao mal atendimento de funcionários da unidade revoltou a adolescente M.F.C.S., 17 anos, que ao questionar o motivo da falta de água ouviu de uma técnica de enfermagem que não se idenficou, que se quisesse saber o motivo que ligasse na Sanecap (Companhia de Água e Esgoto da Capital). "Ela disse que não tinha culpa e isso não era problema dela" conta a jovem que acompanhava a tia R.M, 62 anos, que internada há duas semanas aguarda vaga para uma cirurgia na cabeça, para desobstruir uma veia entupida.

A falta de água que foi solucionada por volta das 17h30, atingiu todas as dependências do Pronto-Socorro, de acordo com uma funcionárida da unidade. Já a falta de ar condicionado e ventiladores, foi percebida pela jovem no 4º andar na sala 403, onde sua tia sofre no calor aguardando uma cirurgia que sequer foi marcada. Maria Fernanda afirma ainda que na cantina, ouviu reclamações de pacientes de outras alas, que também criticavam o descaso e problemas com o ar. Para amenizar o problema, pacientes e familiares precisam levar ventiladores de cada que acabam disputando espaço com as pessoas nas salas entupidas de pacientes.

A presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Elza Queiroz, informou que recebeu na última sexta-feira (15) um documento encaminhado pelos diretores do PS que relata centenas de problemas desde falta de equipamentos simples até os mais sofisficados, também falta remédios e ainda muitas reclamações de equipamentos antigos e sucateados, que ao longo do tempo não receberam a manutenção necessária e nem foram repostos por novos.

Ela garante que vai encaminhar o relatório ao Ministério da Saúde (MS), Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para a sindicalista é preciso ser averiguado o que aconteceu, se faltou previsão orçamentária para solucionar os problemas, ou se a verba foi utilizada de forma inadequada.

Outro lado
A assessoria da Secretaria Municipal de Saúde foi procurada, mas as ligações não foram atendidas.

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