Os investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso decidiram, nesta tarde, continuar a greve por tempo indeterminado após considerarem “indecente” a proposta salarial apresentada pelo governo do Estado, que previa salário de R$ 2.460 a partir de dezembro deste ano, para iniciantes, chegando, em maio de 2014, a R$ 3.274.49. Atualmente, o salário aplicado é de R$ 2,3 mil para início de carreira.
Sem acordos, a decisão foi unânime e apenas 30% do efetivo será mantido, como previsto em lei, para atender flagrantes e casos mais complexos. As investigações voltam a ser paralisadas. Em nota, os servidores afirmam que o movimento começa hoje, em todo o Estado, e prometem ser “mais radicais com o governo”.
O movimento grevista, iniciado em 1º de julho quando a categoria pedia pela equiparação salarial com a dos peritos (que é de R$ 6 mil), foi suspenso na última quinta-feira e era válido até hoje, para que fossem feitas as negociações com a administração estadual. Mato Grosso, segundo dados do sindicato, conta com cerca de 2,1 mil investigadores.