quinta-feira, 19/setembro/2024
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Assalto a banco em Cuiabá teve a participação de 11 pessoas

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Pelo menos 11 pessoas fazem parte da quadrilha que manteve a família de um gerente de banco como refém para roubar a agência bancária em Cuiabá. O grupo, que veio de outro estado, começou a planejar o roubo no mês de janeiro e o líder ficou pelo menos 75 dias em Cuiabá, até que a ação fosse concretizada. As informações constam do depoimento do único membro do bando preso esta semana. Gleison de Souza Costa, 29, mantinha o gerente da agência do HSBC, da avenida Rubens de Mendonça, como refém, quando foi preso por policiais militares, na manhã desta quarta-feira. Em depoimento ao delegado Flávio Stringuetta, titular do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil, ele admitiu que o líder do grupo, identificado como "Pedro", estava do lado de fora da agência acompanhando a ação, quando os policiais militares invadiram o local.

Gleison informou que conheceu Pedro quando esteve preso por assaltar um posto de combustível em São Mateus, no Maranhão. Ambos cumpriam pena no Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas, onde permaneceu entre setembro de 2010 e janeiro de 2011. Logo depois de deixar a prisão, no início do ano, foi convidado por Pedro para o "serviço" em Cuiabá.

Pedro e a companheira Renata Fernandes Souza, 20, acompanhados de Gleison e outro homem identificado como "Cumpadi", ficaram na cidade hospedados em hotéis próximos à rodoviária e em seguida alugaram a casa no bairro Pedregal, usada como ponto de apoio da quadrilha. O grupo possuía pelo menos 3 armas.

Neste período ficaram monitorando o gerente da agência e a rotina dele e traçando a estratégia para o sequestro da família e roubo da agência. Gleison disse que neste período foi até o Maranhão visitar a mãe e voltou na terça-feira, na véspera do roubo, onde foi informado que a ação já estava toda planejada e soube qual seria sua função. O criminoso ainda cita os nomes de Nego Jones e Gilmar Filho como integrantes do bando e que atuaram no período. Cita que a caminhonete S-10 preta, usada por Pedro para o deslocamento do grupo, pertencia ao líder.

O gerente da agência, S.B.S., 46, também detalhou o drama da família que ficou cerca de 15 horas a mercê dos criminosos. Desde quando a casa foi invadida por 2 deles na noite de terça-feira, no bairro Coophamil, até o momento em que a mulher e a filha foram abandonadas no Rodoanel, depois que a Polícia frustrou a ação da quadrilha ao prender Gleison dentro do banco. Pedro, que acompanhava tudo de fora, foi responsável por avisar os outros membros do grupo que "sujou", quando partiram e deixaram as 2 reféns livres.

Depois da prisão de Gleison, as investigações do GCCO continuam e apontam para a existência de um grupo estruturado, especializado nos roubos do tipo "sapatinho", onde familiares de funcionários dos bancos são mantidos como reféns durante os roubos.

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