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Professores de 4 municípios de MT aprovam paralisação

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Os professores de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta já votaram pela paralisação a partir da próxima semana por discordarem do reajuste de 10%, que foi concedido pelo governo do Estado e aprovado pela Assembleia Legislativa. A categoria argumenta que a proposta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) não foi cumprida integralmente, ficando de fora outro aumento, previsto para dezembro, de 3%. Outro ponto que não está incluso é a concretização do piso salarial de R$ 1.312 para profissionais de nível médio, em abril do próximo ano. Caso seja aprovada pela maioria, a paralisação vai atingir mais de 40 mil alunos, que compõem rede estadual de ensino em Mato Grosso.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares, explica que quando as negociações começaram, o governo apresentou a proposta de 10% de aumento, que foi recusada. Em seguida, ofereceu os demais benefícios, que foram aceitos. O problema é que a assembleia votou a alternativa rejeitada.

Na segunda-feira (30), haverá uma assembleia geral da categoria, envolvendo todas as subsedes, na qual acontecerá a votação final sobre o assunto. Com a aprovação, as atividades param na quinta-feira (3).

Na pauta de reivindicação, o principal ponto é o reajuste, mas ainda há a posse imediata dos professores que passaram no último concurso público. Dados do Sintep mostram que 50% dos aprovados foram chamados e outros 1,5 mil aguardam pela nomeação.

Cuiabá – A presidente do Sintep, subsede Cuiabá, Helena Maria Bortolo, afirma que os profissionais da Capital não querem mais nenhuma das 2 propostas e exigem de imediato a implantação do piso salarial de R$ 1.321. A decisão foi tomada na assembleia que aconteceu ontem. Ela conta que os professores estão insatisfeitos com a infraestrutura das escolas e com a falta de qualidade nas reformas. O reajuste inferior ao almejado foi a "estopim" para a greve.

Outro lado – A secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, disse que a situação foi um mal entendido. Ela explica que o texto foi encaminhado para assembleia antes da segunda proposta, que ainda está valendo.

A Seduc não fez a alteração porque tinha pressa na aprovação para poder conceder o aumento já na folha de pagamento de maio. Os demais tópicos serão cumpridos pelo governo, tanto que um documento foi encaminhado para as entidades e também escolas, justificando a situação. Rosa Neide explica que os professores podem conseguir o piso antes mesmo do próximo ano. Em setembro, acontece a reavaliação da receita e caso haja acréscimo, ele é repassado para os profissionais.

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