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Ibama já apreendeu 40 tratores utilizados para desmates em MT

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Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreenderam, apenas em Mato Grosso, 40 dos 56 tratores de esteira de grande porte recolhidos na Amazônia que estavam sendo usados em desmatamento ilegal. Neste ano, o Ibama iniciou as operação na Amazônia em janeiro, ainda no período de chuvas. Além dos tratores, o instituto apreendeu 46 mil metros cúbicos de madeira e 76 caminhões e embargou 27 serrarias e 37,3 mil hectares de áreas. O número de operações mais que dobrou de janeiro a maio e as multas chegaram a R$ 275 milhões.

Para derrubar a floresta, os infratores estão recorrendo ao correntão, com vários metros de extensão e de até 45 centímetros de diâmetro do elo, preso a dois tratores. Segundo relatos, quando o correntão passa por uma área toda a vegetação vai ao chão rapidamente de uma vez e o barulho dos galhos e troncos quebrados dá a impressão de que a mata está chorando.

Depois, o desmatador ateia fogo na área para, na sequência, iniciar a produção de grãos ou criação de gado. Em Itaúba, no norte do Mato Grosso, os fiscais do Ibama identificaram desmatamento de 1.126 hectares onde a floresta foi queimada. Próximo a este local, apreenderam 389 toras de diversas espécies, que estavam em várias esplanadas ao longo dos ramais abertos na floresta para a retirada da madeira ilegal

Tão logo identificou a tendência de aumento do desmatamento, por meio das imagens de satélite, o Ibama intensificou significativamente a presença nas áreas mais críticas. Mais de 550 agentes de todo o país convergiram para as áreas em que os satélites detectaram o aumento do desmatamento ilegal. Houve reforço também de veículos, helicópteros e aviões de monitoramento do Ibama e do Instituto Chico Mendes.

O Ibama sufocará o desmatamento ilegal através do embargo de todas as áreas desmatadas e os exporá na lista de áreas embargadas, o que impedirá a comercialização de gado ou grãos produzidos sobre as áreas desmatadas sem autorização. Aquele que comprar produtos oriundos dessas áreas também será responsabilizado pelo crime ambiental. "Não adianta desmatar, o satélite detectará o ilícito e toda a soja e boi serão fatalmente apreendidos", avisou o presidente do Ibama, Curt Trennepohl.

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