O médico psiquiatra Ubiratan Magalhães Barbalho teve a interdição cautelar imposta pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) revogada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Ele é acusado de fornecer atestados falsos para policiais militares e servidores públicos do governo do Estado, que foi até exposto em noticiário nacional.
De acordo com Gazeta Digital, Ubiratan recorreu e o Conselho Federal foi obrigado a revogar, já que o quórum máximo na plenária é 27 conselheiros, mas participaram da sessão apenas 22. Destes apenas 12 votaram em favor, e para que interdição fosse atendida eram necessários 15 votos.
O psiquiatra poderá voltar a trabalhar, desde que retire a carteira profissional no Conselho Regional. A decisão foi uma medida paralela e o processo sobre a venda de atestados continua, ou seja ele ainda pode perder o direito de exercer a a profissão se for condenado.