quinta-feira, 19/setembro/2024
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Cuiabá cresceu menos que Campo Grande no número de moradores

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Nos últimos dez anos (2000/2010) a população residente na capital de Mato Grosso passou de 483 mil para 551 mil, o que representa um crescimento na ordem de 14%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Na sexta-feira, o órgão divulgou os primeiros resultados definitivos do censo 2010, mostrando que em decorrência da semelhança entre as taxas de crescimento das capitais e do conjunto dos demais municípios brasileiros, a participação relativa das capitais na população total do país manteve-se praticamente constante entre 2000-10 (23,8%).

Em praticamente todas as capitais do Centro-Oeste houve crescimento do número de habitantes. Em Campo Grande (MS), o total de moradores avançou de 662,5 mil para 786,7 mil, um progresso superior a 18% em dez anos. Em Goiânia, no Estado de Goiás, contabilizava-se 1 milhão de moradores em 2000 mas, ao fim de 2010, passou a 1,3 milhões. Em Brasília, até o ano passado, eram 2,5 milhões, enquanto dez anos antes pouco mais de 2 milhões.

De acordo com o IBGE, na região Centro-Oeste, com exceção de Mato Grosso do Sul, o crescimento dos municípios das capitais foi menor que o dos demais municípios, ocorrendo o mesmo em todos os Estados do Sudeste. Cuiabá apresentou taxa de crescimento de 1,32%, enquanto os demais municípios do Estado cresceram 2,08% ao ano. Já Goiânia cresceu 1,77%, ao passo que as cidades registraram taxa de crescimento de 1,86%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Já Brasília cresceu 2,28%.

O levantamento do IBGE mostrou ainda que no último período intercensitário, 2000/2010, a população residente no conjunto dos 27 municípios das capitais apresentou um crescimento médio anual semelhante àquele observado para os demais municípios, de 1,17%. De uma forma geral, as capitais das Regiões Norte e Nordeste cresceram mais que os demais municípios de suas respectivas Unidades da Federação, com exceção do Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

A maior diferença entre as taxas de crescimento foi observada no Tocantins, onde Palmas – a capital que mais cresceu no Brasil – apresentou uma taxa de 5,21%, enquanto os demais municípios do Estado cresceram 1,25% ao ano. Na Região Sul, Curitiba e Florianópolis cresceram mais que o conjunto dos demais municípios de seus estados, enquanto Porto Alegre – capital com o menor crescimento populacional, de 0,35% ao ano – cresceu menos que os outros municípios do Rio Grande do Sul (também o menor crescimento entre o grupo dos demais municípios, de 0,51%).

O IBGE confirmou ainda que as capitais da Região Sudeste concentram 44,6% da população das capitais brasileiras, ainda que essa participação venha declinando ao longo do tempo (em 2000 era de 46,5%), cedendo importância principalmente às capitais das Regiões Norte e Centro-Oeste.

O crescimento da concentração da população em algumas das capitais constituiu um fato de grande importância, sobretudo em alguns estados da Região Norte, que no passado apresentavam uma baixa ocupação populacional.

Os resultados do censo indicaram que os quatro Estados que apresentam os maiores percentuais de participação das capitais encontram-se nessa região – são eles: Roraima; Amapá; Amazonas; e Acre. Importantes capitais brasileiras, tradicionalmente conhecidas como áreas de atração migratória, como Rio de Janeiro e São Paulo, sempre apresentaram forte concentração dentro do Estado, ainda que essa participação venha diminuindo lentamente ao longo das últimas décadas. Além dessas duas capitais, outros grandes centros urbanos como Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Goiânia também vêm reduzindo a sua participação dentro de seus respectivos Estados.

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