O momento é de reivindicação também nas universidades federais do Brasil. Hoje, cerca de 1,3 mil professores que trabalham na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), nos campi de Cuiabá, Sinop e Barra do Garças, cruzam os braços em protesto ao congelamento dos salários do funcionalismo federal e por melhores condições de trabalho. Quase 18 mil universitários devem ficar sem aula no Estado.
O ato público é nacional e foi organizado na Coordenação Nacional de Entidades de Servidores Federais, que realizou também uma ação no dia 13 deste mês, quando mais de 12 mil professores federais foram à Brasília protestar. As 2 ações têm como objetivo barrar a aprovação da PLP 549, que congela os salários até 2019.
Tal projeto, segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Eilert, foi arquivado em 2010 pois não passou pela Comissão de Justiça da Câmara, mas a presidente Dilma Rousseff o resgatou este ano. Com o movimento, a categoria também quer melhores condições de trabalho e reforço na campanha salarial de 2011, que além de reajuste tem como meta conseguir a incorporação das gratificações no holerite para não haver perdas na aposentadoria.
Um ato público será realizado, a partir das 9h, na praça Alencastro, centro de Cuiabá. A concentração será às 8h, em frente ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. De lá os manifestantes seguem em passeata até a praça. Toda a população está convidada.