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Pacientes fogem de hospital psiquiátrico em Mato Grosso

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Quatro pacientes do Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho fugiram durante a madrugada, possivelmente pulando o muro da unidade de saúde. Entre os fugitivos está o preso Gilmar Antônio Hochman, como relata o boletim de ocorrência registrado no Centro Integrado de Cidadania e Segurança Pública (Cisc), do Planalto.

Funcionários do Adauto Botelho afirmaram que sentiram falta dos pacientes por volta das 5h e acionaram a Polícia para tomar as providências cabíveis em casos de fuga de pacientes.

Eles não souberam relatar qual o problema psiquiátrico dos fugitivos e revelaram que deixar o Hospital é tarefa fácil, uma vez que o local não conta com segurança adequada e os pacientes não podem ficar presos ou com agentes dentro dos quartos.

Gilmar está detido por lesão corporal grave cometida contra a esposa A.F.H. O crime aconteceu em Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá) e o acusado foi transferido para Cuiabá em 29 de março deste ano, por ordem judicial.

Relatos da vítima à Justiça mostram que Gilmar é uma pessoa violenta, que amedronta familiares e vizinhos, que temem pelas próprias vidas. Ela afirmou ainda que "solto ele pode matar alguém a qualquer momento".

A fragilidade da segurança do Hospital Psiquiátrico é denunciada com frequência por funcionários e familiares de pacientes. Em novembro de 2010, o deficiente mental Márcio Lopes Cavalcante, 25, foi encontrado pela família 13 dias após ter fugido da unidade. Com dificuldades para se comunicar, inicialmente ele foi localizado no bairro Porto por funcionários do Centro de Recuperação Atalaia de Cristo, que pertence à Igreja Assembleia de Deus. Quando ele foi recolhido não tinha documentos, estava sujo e debilitado.

Na época, a família estava revoltada com a situação, pois a direção do hospital não havia comunicado os pais sobre a fuga. Quando os parentes foram visitar Márcio, os funcionários da unidade de saúde afirmaram que ele estava em algum lugar do prédio e a família devia procurar. A fuga foi revelada por um funcionário que sentiu pena da situação.

Outro lado – A reportagem tentou entrar em contato com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) várias vezes, mas a assessoria de imprensa não atendeu as ligações para comentar o assunto.

 

 

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