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Chuva compromete principais rodovias de acesso ao litoral do Paraná e SC

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Sobe para 24,8 mil o número de pessoas afetadas pelas chuvas no litoral do Paraná onde, segundo o último boletim do Instituto Tecnológico Simepar, do governo paranaense, continua chovendo na tarde desta segunda-feira(14). A meteorologista do Simepar Sheila Paz explicou que a aglomeração da nebulosidade no litoral e na Serra do Mar deve acumular volumes significativos de chuva ao longo da tarde e da noite de hoje. Há risco de novos deslizamentos em todo o litoral. Para o capitão Eduardo Gomes Pinheiro, chefe da Seção Operacional da Defesa Civil , toda a região serrana ocupada é considerada de risco. Ele disse que só agora as áreas de risco do estado estão sendo mapeadas.

Nos sete municípios mais atingidos, 977 pessoas estão desabrigadas e há 8,7 mil desalojados. Duas pessoas morreram soterradas e duas estão desaparecidas. Em Morretes foi decretado estado de calamidade pública. A prefeitura de Paranaguá, município atingido por alagamentos, enxurradas e deslizamentos, decidiu hoje reduzir a frota de ônibus da cidade alegando falta de combustível. O secretário de Serviços Urbanos, Vilmar Cruz, informou que a empresa que atende ao município tem apenas 5 mil litros de óleo diesel estocados para toda a frota de 48 ônibus. Para que o serviço de transporte coletivo continue atendendo à população foi necessário reduzir o número de carros em algumas linhas. O município decretou situação de emergência na sexta-feira (11).

O tráfego na BR-277, que liga Curitiba ao litoral do estado e ao Porto de Paranaguá, está liberado com restrições. De acordo com a concessionária Ecovia, que administra a rodovia, no sentido Curitiba a via está aberta para todos os veículos. Já no sentido Paranaguá, apenas o tráfego de veículos leves (carros e motocicletas) está permitido. A liberação dos caminhões que estão estacionados entre os quilômetros 60 e 70 depende da disponibilidade de vagas no Porto de Paranaguá que, no momento, é para 500 veículos. A recomendação da Ecovia é para que os motoristas que não puderem adiar a viagem só trafeguem pela rodovia em caso de extrema necessidade. A concessionária estima que as obras de reconstrução das pontes e das pistas atingidas pelas chuvas durem 180 dias, se as condições do tempo forem favoráveis.

A BR-376, que liga a capital paranaense ao litoral de Santa Catarina permanece totalmente bloqueada devido a queda de barreira. De acordo com a concessionária Autopista Litoral Sul , que está fazendo obras em pontos específicos de todo o trecho administrado, não há previsão para que o tráfego seja liberado. A opção, para os motoristas que precisam ir para o Sul do país, é usar a BR 116.

 

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