O secretário de Meio Ambiente, Alexander Torres Maia, avaliou como positiva a atuação da fiscalização no período da Piracema, que terminou há poucos dias, e que o diferencial em relação aos anos anteriores, foi a atuação integrada dos órgãos do Governo do Estado, como a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, por meio das superintendências de Fiscalização e Educação Ambiental; Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil a Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs). “A reativação do Batalhão Ambiental, após quase três anos, fez toda a diferença nas ações de repressão e orientação desencadeadas no período”, destacou. O acréscimo de 100 policiais militares e 30 policiais civis, ao contingente de fiscais da Sema e das Unidades Regionais do órgão, preencheu uma lacuna importante no trabalho de repressão à prática depredatória. “É claro que sabemos que esse número ainda não é o suficiente para atender a todo o Estado mas, é maior do que tínhamos à nossa disposição em anos anteriores”, reconheceu.
O número de apreensões foi bastante expressivo: 15.528,5 quilos de pescado irregular, 29 veículos, 135 embarcações, 16.973 apetrechos de pesca, 43 armas e 34 motores. No período anterior, foram apreendidos 21.635, quilos de pescado.
Superintendência de Fiscalização emitiu 156 Autos de Infração; 649 Autos de Inspeção; 404 Termos de Apreensão; 16 Notificações e 60 Termos de Doação.
Foram detidas 65 pessoas, número maior do que o registrado no período anterior (2009-2010), quando foram autuados em flagrante 34 que estavam pescando.