O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá (Sintraicccm), Joaquim Dias Santana, usou hoje, a tribuna da Câmara de Cuiabá, para reivindicar a igualdade de mercado no pagamento salarial dos servidores das empresas responsáveis pelas obras da Copa do Mundo, licitadas pela Agência da Copa em Mato Grosso (Agecopa). Segundo ele, há até mesmo a possibilidade de greve dos trabalhadores do setor.
Santana argumentou que a maior preocupação é a valorização dos trabalhadores que atualmente contam remuneração abaixo do valor de mercado. “O piso oferecido traz a ideia de exploração, por isso, falta mão de obra qualificada. Os baixos salários não são atrativos para quem precisa garantir a sobrevivência da família”, disse, por meio da assessoria.
Ainda na sessão, o presidente solicitou apoio dos parlamentares na discussão de estratégias para solucionar os conflitos da categoria frente à Agecopa. Para ele, é importante exigir das empresas a aplicação correta dos direitos e garantias dos trabalhadores, além da correta execução das obras.
O presidente disse ainda que a Agecopa está evitando discutir o assunto com a categoria. “A Agecopa está nos evitando, ou não está preparada para lidar com essa situação, queremos somente garantir nosso direito”, completa o líder sindical.