A 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Várzea Grande se manifestou, hoje, contrária ao pedido de relaxamento da prisão em flagrante do frei Erivan Messias da Silva, preso em um motel, com uma menor. O processo foi encaminhado à tarde, para a 3ª Vara Criminal. Para o MP, a liberação do indiciado representa sérios riscos à investigação, sendo a prisão imprescindível para a elucidação dos fatos. Destaca ainda que a sua segregação deve ser mantida para resguardar a integridade psicológica da adolescente.
Na manifestação, a promotora de Justiça Josane Fátima de Carvalho Guariente ressaltou também que a análise da regularidade da prisão não se restringe “à simples e cômoda constatação da idade da vítima”. “O que se dever perquirir é a validade do consentimento exarado por uma adolescente, de 16 anos de idade, em manter relações sexuais com o seu orientador religioso, de 50 anos de idade, em circunstâncias análogas de uma relação entre pai e filha, envolta por uma situação de vulnerabilidade”, acrescentou.
Conforme Só Notícias já informou, após a prisão do religioso, a Arquidiocese de Cuiabá decidiu suspendê-lo de suas funções por tempo indeterminado.