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Oito fazendas foram desocupadas em área indígena em MT

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Chegou a oito o número de fazendas localizadas na Terra Indígena Marãiwatsédé, do povo Xavante, em Mato Grosso, que foram desocupadas pelos oficiais de justiça, com apoio de órgãos do governo federal. A informação é da Fundação Nacional do Índio (Funai). A ação entrou hoje em seu terceiro dia de trabalho.

De acordo com o órgão, as atividades ocorreram tranquilamente, sem registro de conflitos. Das seis fazendas vistoriadas, ontem, quatro estavam desocupadas. Nas duas restantes, os moradores foram informados pelos oficiais de justiça que terão o prazo de um dia para retirar tratores, equipamentos e demais instalações.

Hoje, os trabalhos ficaram concentrados em ações técnicas e de planejamento para garantir a continuidade da operação. Não foram realizadas vistorias. A previsão é de que, até o próximo sábado (15), sejam encerrados os trabalhos de desocupação da chamada Área 1, que concentra as maiores extensões de terra ocupadas pelos não indígenas. Para fins de execução da operação, a terra indígena foi dividida em quatro áreas.

Até o momento, 157 famílias foram cadastradas pelo Incra, no município de Alto Boa Vista e, destas, 80 atendem aos critérios e normativas do programa de reforma agrária. As famílias serão encaminhadas para assentamentos na região e receberão apoio governamental para deslocamento e retirada de pertences.

Servidores da Funai, Incra, Secretaria Geral da Presidência da República, além dos oficiais de justiça e das equipes da Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Exército continuam na região.

Os policiais federais investigam ameaças feitas a membros da força-tarefa do governo federal e diversas denúncias tais como: a coerção de ocupantes que querem sair da terra indígena, mas são impedidos, e o uso indevido de ônibus escolares de prefeituras da região para transportar manifestantes aos bloqueios nas rodovias.

No total, 455 pessoas foram notificadas em toda a Terra Indígena Marãiwatsédé e devem deixar a área. Na próxima segunda-feira (17), vence o prazo de 30 dias concedido pela Justiça Federal do Mato Grosso para que os não indígenas desocupem o território.

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