O judiciário e o Ministério Publico vão cobrar do governo estadual atendimento médico para 58 detentos que passam por tratamento de tuberculose e que outros, com alguns tipos de doenças, não tenham tratamento interrompido. A decisão foi tomada hoje na audiência realizada pela juíza Olinda de Quadros Altamare Castrillon, representantes da justiça e sete detentos para avaliar as reivindicações de presos da Penitenciária Central do Estado.
Foi debatida a falta de profissionais da área de saúde. Uma médica clínica geral atende às segundas-feiras, na parte da tarde, e às quintas-feiras, pela manhã, – mas já manifestou a intenção de deixar a função no final de dezembro e quatro médicos que atendiam unidades prisionais no Estado pediram exoneração. Um odontologista também atende os reeducandos às terças e quintas-feiras.
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos se comprometeu, em 30 dias, a fazer uma pequena reforma na cela de retorno, que atualmente está sem cobertura no teto. O local serve de dormitório provisório para os detentos que são encaminhados pelas delegacias após as 18h ou que retornam de audiências e médicos depois desse horário.
Entre as reivindicações dos presos estão a mudança e agilidade nas revistas familiares no dias de visitas, condições insalubres, falta de ocupação, melhor qualidade da comida, entre outros.